terça-feira, 30 de junho de 2020

Luiz Domingues: Segunda Entrevista ao Programa Vitrola Verde / Cesar Gavin


Amigos: é com muita satisfação que eu anuncio o lançamento do segundo episódio da minha entrevista para o espetacular programa, Vitrola Verde, produzido e apresentado pelo músico e ativista cultural, Cesar Gavin! Neste capítulo, eu falo sobre A Chave do Sol, a minha querida banda nos anos oitenta e um pouco sobre uma outra banda que eu tive nessa década, The Key.
Eis o Link para assistir no You Tube:
https://www.youtube.com/watch?v=Te7228ublsM

terça-feira, 23 de junho de 2020

Luiz Domingues: Primeira Entrevista ao Programa Vitrola Verde / Cesar Gavin


Amigos: é com prazer que eu anuncio o lançamento do primeiro episódio da minha entrevista concedida ao amigo, músico e ativista cultural, Cesar Gavin, para o seu espetacular canal, Vitrola Verde! 

Neste episódio, eu contei histórias sobre a minha primeira banda em 1976, o Boca do Céu, as duas passagens que eu tive pelo grande Língua de Trapo, também sobre a banda cover, Terra no Asfalto em que fiz parte, além de um trabalho avulso que eu tive em 1980 e que gerou uma participação em disco.
Eis o link para assistir no You Tube:
https://www.youtube.com/watch?v=01zQDwxHWeE

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Entrevista de Luiz Domingues (Teaser) - Programa Vitrola Verde / Cesar Gavin



Amigos: este é o vídeo promocional da minha participação no programa: "Vitrola Verde", do grande músico e ativista cultural, Cesar Gavin. Trata-se de uma série de entrevistas divididas em capítulos, super caprichados, sob a produção do Blogger, radialista, ativista cultural e músico, Cesar Gavin!
Eis o link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=b7HzOBs6gIc

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Crônicas da Autobiografia - A Coragem dos Idiotas - Por Luiz Domingues

     Aconteceu no tempo d'A Chave do Sol, em meados de 1985

Em meados dos anos 1980, a ligação umbilical que A Chave do Sol manteve com a loja/gravadora Baratos Afins, foi total. Não apenas pelo fato dessa empresa ter lançado os dois primeiros discos da nossa banda, mas por conta de que ali naqueles balcões e sobretudo pelas constantes conversas mantidas pelo telefone, o produtor fonográfico, Luiz Carlos Calanca, costumava ser bombardeado diuturnamente com sondagens & propostas para shows e ações midiáticas, pedidos de discos, consultas sobre os seus lançamentos e essa enorme gama de possibilidades era repassada de imediato aos artistas que faziam parte do seu elenco de contratados, incluso a nossa banda, certamente.

Exatamente por ser um polo de oportunidades para todos os artistas que lançava e pelo fato da loja ser um espaço público e absolutamente adorável por reunir amantes da música de várias vertentes e notadamente Rockers, por que predominara o espírito Rocker ali dentro daquelas dependências. 

Nessas circunstâncias, foi normal eu estabelecer uma rotina de passar por ali, ao menos uma vez por semana, tamanha a quantidade de recados que surgiam para nós (e todos os demais artistas contratados pelo selo), além de reuniões com produtores musicais de toda monta, com as mais variadas propostas de trabalho para a nossa banda. 

E um outro fenômeno costumava ser recorrente ali: apesar da frequência ali dentro ter sido feita com pessoas sob uma proporção em torno de 99.9% com ligação direta com a música, apareciam pessoas não exatamente comprometidas com a música em si. 

E foi exatamente em uma ocasião em que eu estive ali presente com o Luiz Calanca e também na companhia da sua esposa, Vitória, alguns funcionários e um amigo fraterno, o guitarrista, Hélcio Aguirra, que nesta época ainda era componente da banda orientada pelo Heavy-Metal, Harppia, que um sujeito ali apareceu e pelo teor da conversa, pareceu ser amigo do Calanca, mas surgido de uma outra conexão social fora da música, pois a sua conversa direcionou-se completamente fora desse contexto.

O sujeito falava sobre as suas proezas no campo das artes marciais e em tom de bravata, passou a elencar as mais diversas situações em que usara a sua força, em tom de autoelogio e ameaça velada. 

Foi quando ele passou a insistir em fazer demonstrações, mesmo que ninguém ali na roda de conversa houvesse esboçado sequer duvidar de suas afirmativas. Ficara claro que o rapaz queria exibir-se e ao mesmo tempo, deixar no ar uma advertência sobre o quanto seria imprudente da parte de qualquer um, desafiá-lo, no alto de sua força brutal. 

Mesmo com todos os presentes a reafirmarem que acreditavam em seus feitos ali relatados, ele insistiu muito em estabelecer demonstrações, pois obviamente, o seu ego pedira por esse clímax, em que naturalmente ele ansiara por sentir nos seus interlocutores, a sensação do medo e assim, regozijar-se de uma possível sensação de temor que geraria de forma subliminar, embora supostamente a sua fala fosse amistosa, entretanto, em seu âmago, ficara claro que essa seria a sua segunda intenção.

E assim, na base da insistência a beirar o constrangimento desagradável, o rapaz impetuoso forçou a situação até conseguir o seu intento. 

A proposta que ele lançou, antes fosse para quebrar tijolos ou outros objetos sólidos dessa monta, no entanto, isso não satisfaria o seu ego inflado pela síndrome do super herói de HQ que ele devia ter consigo. 

Foi então que cada um ali presente, foi convidado a sentir o impacto de um golpe desferido pelo altivo rapaz, mesmo que ele garantisse que não colocaria nem 1% de sua força, a garantir que não geraria lesão alguma para ninguém. 

Ora, que desagradável foi essa insistência por si só, que já fora longe demais. Éramos todos adultos ali, bastaria dizer que não aceitaríamos a demonstração, encerrar o assunto e partirmos, mas o clima gerado, ficou pernicioso e assim, para nos livrarmos da situação, aceitamos participar, como tolos que se submetem a um truque de ilusionismo em um teatro de pequeno porte.

Bem, de minha parte, devo dizer que o rapaz aplicou-me um golpe no meu peito, com apenas um dedo. Mas o impacto dessa força controlada que ele realmente detinha, foi tremendo, ao parecer um soco desferido por um homem normal, com o punho cerrado. 

De fato, eu senti a latejar por alguns segundos, mas logo passou o incômodo e que eu saiba, jamais houve nenhuma consequência mais grave em termos de lesão. 

No entanto, a pergunta que ficou no ar, foi: por que nos submetemos a essa demonstração barata para inflar o ego desse rapaz? Subjugação? Preguiça? Temor por parecermos mal-educados e evadirmo-nos da loja, simplesmente?

Creio que na verdade, o que foi determinante no saguão da loja, foi o sentimento não declarado, mas presente (por ser algo enraizado por todos, como um paradigma que todos trazemos desde a tenra infância), que é algo bem típico da cultura latina, regido pela ideia machista de que é uma desonra fugir de alguma situação que envolva dor física, para dar margem aos demais a supor que você seja um covarde. 

Então, todos ali foram dominados por tal sentimento subliminar, como se fôssemos novamente alunos da 5ª série, durante a hora do recreio no pátio da escola, ao nos deixarmos submeter a absorvermos golpes, só para satisfazer o ego de um sujeito que nem conhecíamos e que apenas por cinco minutos de conversa, já deixara patente ser um deslumbrado pela sua força e pior ainda, uma espécie de sádico a nutrir prazer por provocar o medo subliminar em outrem.

Conclusão: a melhor solução teria sido a debandada para a estação de metrô mais próxima da Baratos Afins (Anhangabaú ou República), a denotar falta de educação social ou mesmo a dar margem que se pensasse ser um ato de covardia infantil, a submeter-se a essa exibição gratuita, desagradável, desnecessária e o pior de tudo, subserviente à vontade alheia, apenas para justificar um paradigma tolo sobre alguém "considerar" que você seja covarde. Pois que pensasse isso...

sábado, 6 de junho de 2020

Liberdade - Por Telma Jábali Barretto


Qual sua medida, critério ou definição que melhor expresse a liberdade? Tema dos antigos rebeldes, desbravadores e como muito fizeram em tempos outros, como hoje olhamos ou valorizamos sua importância. Já a tratamos de muitas e diferentes maneiras, incomuns, similares, mas... não sendo mais em uma mesma e igual sociedade a co-habitar o planeta ou, até, da percepção que tenhamos da vida e, se por um lado temos acesso maior a ela, de qual modo aos nossos, também, atuais moldes, lidamos e entendemos. Bem supremo para o desenvolvimento e o desabrochar de quem somos como indivíduos únicos... embora vivamos como quem usufrua dela de forma ampla, do nosso olhar, as redes que nos ‘enredamos’ mostram com quantas amarras somos, sub-reptícia e literalmente, amestrados, domesticados debaixo daquele antigo ‘Maria (João ?!...) vai com as outras’... 

Muito a nos dizer o que é ou não ’politicamente correto’ trazendo variantes de um correto que nem sempre poderíamos chamar, no mínimo, de justo, coerente e... passeando por uma gama grande de variantes desde moda, alimentação, costumes de convivência coletiva, indo de coisas mais objetivas, materiais aos conceitos bem subjetivos, norteadores de comportamentos, e onde mesmo ela, a liberdade, está?!...?!... Até onde nos deixamos conduzir, orientar e inspirar por tanto que mais margeia medo que autenticidade, matéria-prima de sua sustentação, ficando submissa, não por algo ético, superior ou até espiritual, mas... pelo simples desconforto de não ser único!!! 

Hoje, até para ser você mesmo, com suas idiossincrasias e originalidades, é preciso se apoiar em tribos, minorias e “achar minha tchurma”?!... Como assim?!... E...?!... por aí é que voltamos ao início dessa reflexão, base deste texto. Que seria do Einstein, Picasso, ou bem mais próximos, e bem menos geniais que outros que poderíamos citar aqui, dos Beatles?!... às vezes, agora, o que vemos, assistimos, para ser diverso e genuíno, fica mais no campo do escandalizar... outra forma de ser incomum, bem mais perto de extravasar levantando as chamadas aberturas libertadoras do contexto social e sim! 

Muito mais aquilo que temos de mais grosseiro, irracional, pouco harmonioso e, menos ainda, quebra de regras que acresçam, produzam algum florescimento, mais escravizante que libertador, bastante fora de padrões até ditados pelos ‘politicamente corretos’ ou convencionais... esperando aceitação?!... ?!... Então, há que se questionar e muito esse bem supremo que nem o próprio Deus (VIDA, natureza ...) tolhe, simplesmente em Sua plena abundância, Verdadeira liberdade, Justiça em Sua plenitude amorosa permite, oferecendo autonomia para usufruirmos de Sua Manifestação, com Leis absolutamente justas e inexoráveis, funcionando numa Física Omnipotente, aproximadora ou distanciadora infinitamente d’Ele, numa Paz ou Dor, nesse co-habitar, co existir, co operar em Sua Grandiosa Obra!!! E... que nos sirvamos com aquilo que possamos SER, aprendendo a ser fiéis ao que nos mova genuinamente! Dharma!!!



Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, Telma nos fala sobre a questão da liberdade, no entanto, sob um prisma bastante peculiar.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 128 - Por Luiz Domingues

A pandemia decorrente do Coronavírus, obrigou-nos a observar a reclusão, mas em tempos de Internet, a banda não deixou de gerar novidades. Lembro-me bem, o nosso guitarrista, Kim Kehl, fez diversas apresentações ao vivo, via Redes Sociais, diretamente de seu QG, o estúdio "Mandioka", que todo arrumado como se fosse um mini Café Teatro, ficou charmoso como ambientação. 

E além disso, matérias em site e blogs, assim como a ocorrência de execuções de nossas músicas em webradios, movimentaram as atenções em nosso favor, para gerar muitos comentários através das Redes Sociais.

Em 7 de maio de 2020, o ativista cultural/blogger/radialista e músico, Cesar Gavin, lançou o trailer/teaser da minha entrevista para o seu programa: Vitrola Verde. Em sete episódios, eu falei naturalmente sobre a minha carreira inteira e no último episódio, justamente o de número sete, o assunto foi a minha história construída com Os Kurandeiros, desde 2011 e também houve um espaço para eu falar sobre a Magnólia Blues Band, banda paralela e derivada dos próprios, Kurandeiros, que a despeito de ter criado a sua própria história, teve tudo a ver com a nossa banda.
Eis o link para assistir o "teaser" das minhas entrevistas ao programa "Vitrola Verde", no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=b7HzOBs6gIc
Na semana entre 11 e 16 de maio de 2020, um depoimento pré-gravado de minha parte, Luiz Domingues, foi veiculado em sinal de apoio à emissora Webradio A.S. Brazil, sob um convite do poeta, escritor radialista e ativista cultural, Luiz "Barata Cichetto" e quatro músicas d'Os Kurandeiros, tocaram durante a programação: "Seja Feliz", "Último Blues", "Faz Frio" e "Andando na Praia".  

Em 17 de maio de 2020, eu fui convidado pelo poeta, escritor radialista e ativista cultural, Luiz "Barata Cichetto" a elaborar uma lista com vinte músicas de artistas brasileiros diversos e nesse bojo, a incluir duas músicas d'Os Kurandeiros: "Seja Feliz" e "Andando na Praia", especialmente para o programa "Música dos Músicos", veiculado pela Webradio A.S. Brazil 

Eis o link do podcasting para escutar o programa:
https://www.asbrazil.com/podcasts/?fbclid=IwAR3RhfAluPrqjAO384tAE01zVPhHfhI62vTCssnaV0mBFHrt4Z3cEyp1hd0

Uma execução foi programada para a música: "Hey, Gringo", na emissora Logo FM de Manaus, em 23 de maio de 2020.

Eis o Link para ouvir tal participação no podcasting da emissora:
https://soundcloud.com/marco-ant-nio-ribeiro-2/mib_230520_parte3?fbclid=IwAR2Zked2_Daoam2WfhMX6BabQfEZEGzMLRKcJrIhDZt8jx4xSat2dJF9mKc
Uma outra grande novidade no campo do marketing, foi em torno do protótipo que eu recebi de uma capa (ou fronha como queira), para travesseiro, com a capa e contracapa do CD "Seja Feliz, como estampa. Tal experimento foi projetado pela artista plástica, Amanda Fuccia, que também trouxe-me a máscara anti-pandemia com o logotipo d'Os Kurandeiros, no mesmo dia. Aprovado, tornou-se uma opção para a venda aos fãs, enquanto item de segurança para enfrentar-se a pandemia.
Em 25 de maio de 2020, o sexto episódio de minha longa entrevista ao programa: Vitrola Verde foi lançado, e através dele, eu falei sobre a minha atuação com a banda, "Nu Descendo a Escada", que acompanhava o compositor/cantor e escritor/poeta, Ciro Pessoa e logicamente que esse trabalho também pode ser considerado um derivado direto da minha atuação com Os Kurandeiros, juntamente com Kim Kehl e Carlinhos Machado nessa formação.

Eis o link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=zd6FaA9bXew 

Em 26 de maio de 2020, eu fui entrevistado no programa "Hipomania", do comunicador Ibryss, através da Mutante Rádio. Nessa ocasião, falei sobre a minha carreira inteira, a incluir Os Kurandeiros e logicamente a ressaltar o momento atual da nossa banda, incluso com a perspectiva de um novo disco. 

E também interagi com as perguntas formuladas por diversos internautas. Alguns dias depois, já em 6 de junho, o "podcasting" dessa entrevista foi anunciado para ser escutado a qualquer momento.

Eis o link para escutar essa entrevista na íntegra:

https://www.mixcloud.com/mutant…/hipomania-27-mutante-radio/
Após o lançamento oficial do nosso clip filmado pelo estúdio V8, em março último, eis que a repercussão muito boa que ele obteve, gerou a indicação para figurar em uma seção denominada: "Drops' do portal "Dica do Rock", em 28 de maio de 2020.

Eis o Link para acessar a matéria:
E para fechar o mês de maio em pleno transcorrer de quarentena, com mais uma notícia positiva, uma música d'Os Kurandeiros ("Hey, Mãe"), foi programada para fazer parte do programa: "Só Brasuca" da Webradio Crazy Rock, entre 30 de maio a 6 de junho de 2020. Ou seja, estávamos a nos resguardar da pandemia, mas a banda seguiu a gerar novidades nesses dias tão difíceis que vivemos em pleno isolamento sanitário.

Continua...