sexta-feira, 31 de maio de 2013

Autobiografia na Música - Trabalhos Avulsos (Quinteto Jazz) - Capítulo 40 - Por Luiz Domingues

O Jazz nunca foi uma escola musical da minha predileção. Meu contato com o gênero hoje em dia é bem mais amplo, mas naquela época, eu conhecia o básico, como os nomes de vários artistas dessa escola, mas sem nenhuma profundidade mínima, que fornecesse-me conhecimento de causa para dedicar-me com segurança nesse campo da música. Todavia, para não indispor-me com o baterista, Edson, que queria realmente enturmar-me com esses seus amigos músicos, eu aceitei a empreitada.
Fui ao Opus 2004, em uma noite de segunda-feira, e só por chegar na casa a ostentar minha longa cabeleira rocker, já percebi um desconforto nos rapazes com os quais tocaria. Não lembro-me do nome de ninguém. Só recordo-me da presença de um pianista; um trombonista, e um trompetista, além de um ou dois saxofonistas, e um guitarrista. A conversa deles era bem esnobe, e vez por outra, ao perceber o meu jeito deslocado ali, soltavam umas alfinetadas irônicas etc e tal.
Por sorte, o baterista não compareceu, e eles resolveram cancelar a jam. Agradeci aos Deuses do Rock, pois não iria ganhar nada financeiramente a falar, e teria que tocar com um grupo de músicos pedantes. Quando revi o tal Edson, ele mostrou-se melindrado, pois os tais músicos disseram-lhe que eu aparentei estar deslocado no ambiente do Opus 2004. Ora, agradeço a lembrança por indicar-me, mas realmente eu senti-me um peixe fora d'água naquela casa, e com aqueles músicos, o que eu poderia fazer ? Soltar rojões por estar uma situação desconfortável, e sob caráter gratuito ?
Após esse episódio, e o fraco ensaio realizado, esse projeto de banda dissolveu-se, ainda bem. Essa frustrada banda nunca teve um nome. "Quinteto Jazz", eu inventei só para nomear o episódio no capítulo. O Terra no Asfalto ainda teria uma nova volta a partir de março de 1982, para encerrar atividades definitivamente, em maio de 1982. Mas logo a seguir, surgiu um novo trabalho paralelo...
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Autobiografia na Música - Trabalhos Avulsos (Quinteto Jazz) - Capítulo 39 - Por Luiz Domingues

O próximo trabalho avulso que realizei, só foi aparecer em janeiro de 1982. O Terra no Asfalto havia encerrado atividades em outubro de 1981, e após uma inócua tentativa em recriar-se como banda autoral (isso está contado nos capítulos dessa banda, naturalmente), ainda teve uma última volta das suas atividades, em março de 1982.
Mas nesse hiato, o vocalista Paulo Eugênio Lima, que eu admito, foi um sujeito dinâmico como uma espécie de "relações públicas", conheceu um baterista veterano que o apresentou a um tecladista amigo, também de meia-idade. O objetivo dos três seria formar uma banda com características jazzísticas, eventualmente com inserções no Blues. O Paulo conduziu-me para essa banda, que consumiu pelo menos um mês de nossa atenção, sob muita conversação infrutífera, mas que na prática, só fez um mísero ensaio, para implodir de imediato. O tal baterista chamava-se, Edson. Ele tocara em uma banda nos anos 1970, chamada,"Blue Gang", que apresentava-se a tocar Jazz & Blues pela noite paulistana, através de um repertório baseado em covers /standards, desses gêneros musicais. Ele era um músico diletante, pois seu modo de ganhar dinheiro era através de uma oficina de chaveiro, dentro de um supermercado, no bairro Planalto Paulista, zona sul de São Paulo.
O tecladista, também diletante, era um dentista chamado, Lino, que falava pelos cotovelos e mesmo não ao não ter intimidade alguma conosco, foi logo a falar sobre perspectivas mirabolantes, pois dizia-se detentor de contatos para promover uma "turnê na Europa", a ser realizada em um circuito de bares; pubs & cabarés. Segundo ele, começaríamos pela Áustria... até hoje não sei dizer se estava a debochar, ou realmente acreditava na tolice que contara-nos. A ideia inicial teria sido acrescentar o ex-guitarrista do Terra no Asfalto, Geraldo "Gereba", para essa banda, o que seria bizarro, devido à completa falta de sincronicidade dele para com os dois jazzistas e vice-versa. Eles não iriam querer tocar músicas dos Novos Baianos, e nem ele aceitaria Charles Mingus...

Mas esse Edson acabou por encaixar-me em uma suposta "oportunidade", que revelou-se na realidade em uma completa perda de tempo. Através dele, fui indicado a participar de uma Jam-Session com músicos desconhecidos de minha parte, a ser realizada na casa de Jazz ,"Opus 2004", tradicional reduto de jazzistas, localizada  na Rua da Consolação, no bairro de mesmo nome em São Paulo. Isso não animava-me em nada, pois além de ser uma noitada sob teor gratuito, sem remuneração aos músicos, o Jazz...


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sábado, 25 de maio de 2013

O Profeta Revoltado - Por Marcelino Rodriguez


Depois de passar um tempo sem fim avisando do perigo do vírus   FRED 180 MILHÕES  (Funcionamento da Republica anda Deficiente), que anda crescendo sobretudo nas últimas décadas,  e com quase cinquenta obras publicadas falando da importância do amor , da solidariedade e da cultura, além de alguns dos poemas mais belos da língua,  sem nunca ter ganho sequer um mensalinho ou medalha do governo. Homem culto, desses de óculos, que tem uma cara tremenda de Nerd  e sempre que podem lhe comem o fígado, o enviado intelectual se revoltou.

-- Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? Me esquecestes entre as feras?

Do alto de uma nuvem, ecoou uma voz e somente a multidão hipnotizada por uma canção alta que tocava um chamado sertanejo universitário não conseguiu ouvir  a voz de Deus falando com o pobre escritor paulista.

-- Não filho. Continua pregando. Uma hora dá certo.
-- Só me deram prêmios simbólicos até hoje. Preciso de Cash. Grana. Money. O Pulitzer.


-- Mas você é muito bom , filho !
-- Sim, mas o que adiante esse QI se o povo não me entende? Estou pregando no deserto.
--Mas João Batista foi assim também.
_ Ei, o Senhor tá dizendo que minha cabeça vai parar na Bandeja ?
-- Não. Nós temos um plano B. Relaxa.
-- Mas Senhor, a corrupção cresce de modo assustador,  e achar uma homem de caráter integro tá mais difícil que achar um pelo na baleia. Só tem chato.
-- Mas isso faz parte do meu plano. Deixar crescer o joio no meio do Trigo. Na hora certa, mando pólvora e fogo.
-- De cada 1 milhão de pessoas no país, apenas uma leu a República de Platão ou os Diálogos. Eles querem construir leis sem fundamento e religião sem metafísica. Deveria ser obrigatório certas leituras.


-- Você quer implantar uma ditadura intelectual, filho?
-- Não, Senhor, quero apenas ter gente pra conversar. Só tem gente cheia de doutrinas na cabeça. Ninguém pensa mais. Tudo entra num binário sem complexidade. Manda-me ao exílio.
-- Quem sabe não faz parte do meu plano B ?
-- Eu falo sobre o perigo do Fred e só uns amigos minguados curtem meus posts. Gostava de uma garota e ela me trocou por um açougueiro só porque ele tinha automóvel.
-- Relaxa, Vermezinho De Jaco, vou cuidar de você.
-- Tenho a impressão que eu tenho uma tremenda cara de otário.
-- Nada. Você parece bonzinho, ai as pessoas  abusam. Querem te enganar, passar para trás, fazer sabotagens e nem sabe que na hora certa eles serão tragados pelas águas. Meia dúzia de Tsunamis e o planeta estará limpo de novo, apenas com gente boa e sábios.
-- Isso ainda demora?
--- É muita poluição da maldade – Deus prosseguiu e concluiu ainda – Estão estragando minhas cerejeiras. Além disso, nem notam mais minhas  belezas.  
-- O Senhor desculpa a franqueza, mas até o diabo deve estar receoso de receber essa gente no inferno. Quem aguenta uma carne humana, esse mecanismo sinistro, sem piedade e cultura?
-- Você está esquecendo de Dante, filho? “ No inferno, a piedade é não ter piedade”,
-- Definitivamente, Senhor, viver com pessoas que pensam que o mal vai ficar impune é castigo grande.
-- Continua pregando, Filho, que ler é bom. Que ter cultura é bacana. Que sem leitura não tem assunto digno, essas coisas.
-- E se não me ouvirem?
-- Provavelmente não ouvirão. Também não ouviram Noe, disse o Senhor com um tom sarcástico e silenciaram as nuvens.

Acho que só resta construir uma Arca para salvarmos os cães, os pássaros e os bôtos.



Marcelino Rodriguez é colunista esporádico do Blog Luiz Domingues 2. Escritor de vasta e consagrada obra, aqui nos apresenta mais uma crônica extraída de seu mas novo trabalho :  "Os Nerds Também Amam / O Brasileiro e o Livro".   

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 28 - Por Luiz Domingues


Passadas as duas semanas em Curitiba, eu optei por ir embora sozinho para São Paulo, dois dias antes do final da turnê da banda. Isso porque estavam encerrados os ensaios que realizávamos no período vespertino, realizados no Teatro Paiol, e a banda ainda cumpriria dois shows no sábado e domingo.
Desta forma, fui dispensado, e pude voltar para São Paulo mais cedo, onde poderia dar um pouco de atenção aos ensaios da Chave do Sol, bastante prejudicados naquele instante. E nos primeiros dias de novembro de 1983, as atividades com o Língua intensificaram-se. Foram dias a cuidar de muitos detalhes da produção, tais como : os ajustes dos figurinos; a finalização das vinhetas de áudio, e super-8; cenário e objetos cênicos, e os últimos ensaios musicais. Cabe abrir um parêntese para falar do uso das vinhetas em película de Super-8.
Nessa transição da turnê, "Obscenas Brasileiras" para a "Sem Indiretas", que preparávamos, foram filmadas várias cenas hilárias em Super-8, com a direção e edição do cineasta norteamericano, Louis Chilson.
                            Louis Chilson em foto mais atual 

Quando entrei na banda novamente, na verdade as intervenções de cinema já estavam prontas, e editadas pelo Louis Chilson, portanto o que pôde ser feito para evitar as imagens com o baixista anterior, foi uma nova edição, a cortar suas cenas, mas não haveria espaço de tempo, nem verba, para inserir novas cenas com minha presença a atuar. Uma pena, pois se não tenho nenhuma familiaridade com a técnica da atuação como ator, sou apaixonado por cinema, e certamente iria apreciar muito participar de todo o processo.
As vinhetas foram múltiplas. Havia uma inicial, que abria o show, e diversas outras, onde amigos fizeram figurações, ou atuaram de fato como atores em cenas concebidas sob puro nonsense. E logo fiquei amigo do Louis Chilson. Americano de nascimento, mas filho de mãe brasileira, falava / fala português perfeito, com ausência de sotaque.

Ficamos amigos instantaneamente, pois quando o conheci, ele notou que na fivela do meu cinto, havia a bandeira do Texas, seu estado de origem na América, pois nascera na cidade de Dallas. E logo pelo teor da conversa, pois viu que eu era (sou), apaixonado por cinema, e dali em diante, conversamos muito sobre o tema.

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Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 27 - Por Luiz Domingues

Pois é, foi muito bom subir no palco, ainda que sob uma rápida aparição. Tanto foi assim, que nem considerei show, e dessa forma, como em diversas outras pequenas apresentações que realizei como convidado, eu nem computei como show oficial, ao anotar e arrolar os dados etc. Mas foi positivo, pois embora o meu foco fosse "A Chave do Sol", a volta ao Língua foi um resgate pessoal importante, por eu ter sido obrigado (pelas minhas próprias vicissitudes), a sair em 1981, em circunstâncias difíceis. E só para concluir um assunto anteriormente abordado, o caso de um componente do Língua de Trapo, com a garçonete crente prosperou...

Ele chegou até a conhecer os pais da moça... 
O fato, é que ele passava por uma fase onde achava fascinante abordar mulheres não glamorosas, e difíceis.
Era o seu esporte predileto na época, e contrastava com o fato de estar famoso e ser assediado, portanto poder ter a mulher que quisesse, e invariavelmente serem bonitas, as que assediavam-no. Sobre a vinheta que citei em capítulo anterior, tratava-se de uma apresentação que ridicularizava a ditadura, pois ao som da música "Língua de Trapo" do Ary Barroso, marchávamos e colocávamo-nos em fila militar.

O foco do canhão de luz ficava no primeiro elemento da fila, e uma vinheta de áudio citava um texto satírico, a expressar coisas absurdas sobre aquele membro da banda em específico, e assim sucessivamente ocorria com os demais. Ainda sobre a vinheta em si, já havia falado sobre isso lá atrás, quando comentei sobre a origem do nome, "Língua de Trapo", e a inspiração vindo da música carnavalesca do Ary Barroso (carnaval de 1930).

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domingo, 19 de maio de 2013

Autobiografia na Música - Língua de Trapo - Capítulo 26 - Por Luiz Domingues


Ainda em Curitiba, apesar de estarmos na segunda metade de outubro, portanto no meio da primavera, o frio foi forte, principalmente no período noturno. E como não compareci a todos os shows, em algumas noites fiquei sozinho no hotel. Lembro-me em sair para empreender passeios a pé. Foram passeios prazerosos, sob o frio curitibano, com direito a pequenas paradas, para o estratégico café e chocolate.
E no cotidiano, íamos almoçar no restaurante, "Superbom", pertencente aos adventistas, pois este estabelecimento estava conveniado pelo produtor do show local. A comida era caseira e muito boa, mas o fato engraçado, foi que "um dos Línguas", cuja identidade preservarei, paquerava ostensivamente uma das garçonetes. E como todos os funcionários ali eram adeptos dessa religião derivada do protestantismo cristão, havia um recato extra por parte da moça, o que tornava a conquista ainda mais saborosa para este amigo meu...
E qual não foi a minha surpresa ao verificar que no domingo pela manhã, ele acordou cedo e foi no culto adventista, só para encontrá-la...

E os ensaios prosseguiram nas tardes do teatro Paiol, a todo vapor. A parte musical estava tranquila, apesar de ser um novo show, e com várias músicas novas. O que deixava-me apreensivo foi a marcação teatral, como já disse várias vezes.

Mário Campos, em foto bem mais atual, a reger uma orquestra

E na segunda semana da temporada curitibana, fui convocado a participar dos shows como convidado, a fim de tocar ao final do espetáculo, algumas músicas no lugar do baixista interino, Mário Campos. Com isso, quebrei o gelo e pude começar a entender o espírito da banda. Foi basicamente o mesmo teor dos primeiros tempos, durante a minha primeira passagem entre 1979 e 1981, só que agora, profissionalizada e muito sofisticada, pleno de recursos cênicos e com os membros super experientes, pois vinham de dois anos intensos a cumprir uma agenda lotadíssima. E ao final, participei algumas vezes, da apresentação da banda no show antigo, a usar o áudio com a música, "Dá Nela" do Ary Barroso. A sorte, nesse caso, foi que o ex-baixista também chamava-se, Luiz, e assim, a vinheta continuou sendo usada até o final da turnê "Obscenas Brasileiras", para ser descartada a seguir, no novo show que ensaiávamos.

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sábado, 18 de maio de 2013

Kim Kehl & Os Kurandeiros - 19 de maio de 2013 - 16:30 h. - Feira de Artes da Vila Pompéia


Kim Kehl & Os Kurandeiros

Dia 19 de Maio de 2013

Domingo - 16:30 h.

Feira de Artes da Vila Pompéia

Palco Tribal
(Rua Tucuna, no quarteirão entre as ruas Venâncio Aires e Padre Chico)

Ao ar Livre

Entrada Gratuita

Kim Kehl & Os Kurandeiros :

Kim Kehl - Guitarra e Voz
Carlinhos Machado - Bateria e Voz
Phil Rendeiro - Guitarra e Voz
Luiz Domingues - Baixo 


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Generosidade: Um Exercício, uma Conquista! - Por Telma Jábali Barretto

Em uma das muitas lindas frases que deixou, elegemos esta que consideramos, não pela beleza, mas, principalmente,
pela veracidade e força que carrega:
“A pior de todas as fomes é a fome de Amor”.


 
 
 
 
 
 
 


Frase da Teresa, a de Calcutá...
Uma pequena figura de alma gigante.
Claro que, saindo de quem saiu, não está se referindo
àqueles tipos de amor de casal de filmes ou de novelas,
nem mesmo de famílias de contos de fada.
Ainda vivemos naquele formato de amar e ser amado.
Encontros de almas que se “buscam”, se “esperam”, se “expectam”,
(será que existe o verbo expectam?!...)
querendo dizer que. aqui, vivem da expectativa desse amor ideal, romântico...
Aquele do momento mágico que pode mudar, tornar feliz toda a existência.
A esses que valorizam, buscam e encontram esse formato de troca
nosso total respeito e satisfação, mas, imaginamos que esses possam
pensar quão árida é a vida como foi a desta Teresa...
sem esse feliz encontro ou paraíso familiar
(será por isso que viveu nesses lugares ?!...)
em meio a tanta pobreza ?
Formatos diferentes de troca, ganhos e doações que perguntamos se essenciais são para imaginar os olhares gratos, abraços necessários, falas nutridoras,
silêncios inenarráveis, interrogativos com confissões e súplicas que precederam e justificam tal afirmativa.
Não é preciso estar nas periferias para perceber essa pobreza mencionada e detectável...
A necessidade de aceitação, de escuta e dos cinco minutos de fama e de palco em cada vida é,a todo instante, um lembrete à nossa volta,
onde quer que estejamos.
O Amor, na sua mais pura intenção de doação, na sua forma mais genuína de cuidar, atender, acolher como num fluxo natural, próprio da Vida, que não se cansa de nos surpreender, é algo ainda a ser entendido.
Se, entendido, exercitado!
A Generosidade, adjetivo do próprio amor, também se traduz como
Liberalidade, que também se traduz como Magnanimidade
(palavras do Aurélio!).
Liberalidade e Magnanimidade não combinam em nada com
barganhas, carências, posses e arbitrariedades.
Tem como não se sentir amado quando um grato sorriso, choro ou desabafo surge na escuta de uma dor ou celebração compartilhada ?
Tem como agradecer a participação que nos alcança ou que propiciamos com uma informação, um sorriso, um olhar solidário, sofrido ou de alegria, um abraço que conforta ou detém nossa raiva ?
Nada disso está à venda...Tudo isso cabe e está contido dentro de nós...
Em nossa Liberalidade...em nossa Magnanimidade.
Exerçamos e conquistemos!


Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta matéria, colocou muito bem a questão da generosidade, como elemento fundamental para tornar o mundo mais propício para os buscadores, dentro de uma ética superior.

sábado, 11 de maio de 2013

Genese - Por Julio Revoredo

Romance infilmável

Pálido fotógrafo
Estudos do Sol

Ruínas do tempo

Obras perdidas.

Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Neste poema super sintético, ele faz conjecturas sobre imagens flagradas pelo click das fotos, ou pelo celuloide do cinema.