quinta-feira, 28 de abril de 2022

Como é Engraçado o Ovo da Serpente - Por Luiz Domingues

Há formas e formas de se produzir humor. São inúmeros os estilos, escolas e tradições de humor construídas ao longo do tempo e também a caracterizar aspectos diferentes na formação e regionalismos, ou seja, o humor reflete muito da forma de pensar de cada nação, grupo étnico, região e formação cultural em geral.

Há estudos dentro do campo da antropologia, sociologia, psicologia e psiquiatria, igualmente, a demonstrar que o assunto é vasto, e por ser tão profundo, extrapola o âmbito cultural ao refletir diferentes formas de pensar e interagir socialmente para cada Ser Humano. 

Entre tantas variantes, existem as formas de humor mais agressivas, deselegantes e as que extrapolam o bom senso, inclusive, ao fazer uso de humilhação, desdém, escatologia, sexismo, escatologia, necrofilia e toda uma gama de estigmas abomináveis contra pessoas e instituições para “brincar” e nesses termos, a abrir a discussão sobre até aonde a liberdade de expressão é aceitável, no sentido de que o conceito de liberdade varia tremendamente entre as pessoas, inclusive a implicar ideologia, portanto é algo bastante relativo se considerar tolerar toda forma de humor.

Bem, tal preâmbulo serve para elucidar a história de uma trupe de humoristas que foi criada entre colegas de uma escola de ensino médio de uma cidade grande em algum lugar da Europa ocidental. 

Espirituosos e desinibidos por natureza, tal grupo formado por cinco rapazes e três moças, adorava se reunir no pátio da escola e ali passavam os vinte minutos da dita “hora do recreio”, a debocharem de tudo e todos. Membros do corpo docente como principal alvo, certamente, mas funcionários da escola e demais colegas também inspiravam piadas as mais diversas, com direito a imitações grotescas e sim, infelizmente, muitos desses gracejos a conter uma carga forte de preconceito, intolerância e falta de respeito de forma explícita em diversos aspectos.

No entanto, a lidar com adolescentes como eles, tais rapazes ganharam uma plateia natural ao seu redor, formada pelos coleguinhas que moldados pela mesma mentalidade deles e certamente a se tratar de uma formação familiar bem parecida em termos de valores, adoravam debochar e assim, as piadas escrachadas reverberavam com força a suscitar sessões de gargalhadas intermináveis e algo a mais, pois passaram a ganhar a insígnia de uma verdadeira formação de opinião.

Passado um tempo, tal grupo de humoristas em potencial se articulou e com ajuda de seus respectivos pais, esses jovens providenciaram a aquisição de um equipamento de gravação para produzir um conteúdo em formato “podcasting” para ser escutado em maior escala e de forma permanente através da Internet.

Foi um sucesso entre os colegas da escola, naturalmente e nem mesmo com os veementes protestos, sanções e ameaça de processos movidos na justiça, da parte de pessoas que se sentiram agredidas com o teor das piadas e notadamente da parte dos professores e diretores da escola, tal reação negativa tratou de tirar a sensação de vitória desses jovens debochados. Logo a seguir, eles foram abordados por uma produção de TV, que enxergara potencial nas galhofas agressivas por eles perpetradas.

E o argumento desses executivos da TV foram óbvios, no sentido de que mediante pesquisa de mercado elaborada previamente, estavam convencidos que um tipo de humor jovem, carregado de deboche, seria a melhor linguagem do momento para atrair tal tipo de público e ao ir além, alegaram que dados dessa pesquisa indicavam que pessoas de uma faixa mais avançada se mostravam bastante incomodadas com o tipo de humor em voga nos meios de entretenimento, a se mostrar “engessado” na sua opinião, por não poder brincar com temas que no passado, não eram considerados ofensivos.

Ou seja, seriam os pais desses jovens debochados, em tese, frustrados com a situação atual e sobretudo saudosistas do tempo em que riam de piadas de gosto duvidoso e mesmo que fossem cruéis em essência, criaram os seus pimpolhos com tal impressão e assim, um fator explicava o outro, na prática.

Foi, portanto, um convite que refletiu um momento cultural e mais do que isso, com outras implicações em seu bojo, a justificar plenamente tal ação.

Uma vez na TV, apesar de dirigidos por profissionais experientes, a instrução geral da cúpula da emissora foi no sentido de que eles deveriam atuar exatamente como estavam acostumados a se portar na condução do seu "podcasting" juvenil, ou seja, queriam essa espontaneidade acima de tudo. 

E para que não se inibissem dentro da estrutura gigantesca da TV, os dirigentes da emissora foram bem claros ao tranquilizar os jovens, no sentido de que eles não seriam cerceados na interpretação de suas piadas e que arestas mais difíceis seriam aparadas na edição do programa, portanto, tiveram carta branca para elaborar o texto e interpretar da forma como estavam acostumados.

Então o programa foi lançado na grade da emissora e causou furor imediato. A juventude se sentiu identificada com aquela trupe formada por jovens como eles, que não tinham amarras na língua ao debochar e desdenhar de tudo e de todos. 

Para reforçar a audiência a geração de pais e tios desses adolescentes também se identificou de imediato, ao se sentirem libertos de culpa por rirem de piadas que haviam sido marginalizadas nos tempos modernos. Agora sim, os bons tempos haviam voltado na opinião desses mais veteranos que nutriam saudade do tempo “bom” em que podiam fazer piadas à vontade, baseadas em preconceito e crueldade.

Dali em diante, quanto mais piadas a humilhar pessoas e instituições, desrespeitar a dor alheia e achincalhar instituições, mais audiência o programa angariava. Parecia uma catarse popular, com uma comoção generalizada em torno dessa ideia de que as pessoas precisavam ter a liberdade de falar o que quisessem, por mais absurdas que fossem as suas opiniões, que na prática mostravam uma vontade irresistível de fazer o padrão civilizatório regredir à idade da pedra e assim, quanto mais brutalidade e desumanidade, melhor.

Inebriados pelo sucesso e naturalmente estimulados a exagerar cada vez mais dessa forma, eis que um dos jovens humoristas teve uma ideia nova e a colocou na reunião de pauta. 

E se eles fingissem que eram jornalistas e entrevistassem políticos com a velada intenção de ridicularizá-los? Não seria engraçado fazer perguntas absurdas para deixar essa gente embaraçada, sem saber se respondia com seriedade ou se entravam de vez na brincadeira e assim a correr o risco de macular a sua imagem com os seus eleitores, de uma forma ou de outra?  

A ideia foi aclamada na reunião e por conseguinte teve o aval imediato da direção da emissora e assim, logo se organizou uma equipe de produção para deslocar-se até a capital e foi providenciada verba suficiente para prover tal esforço. E foi um retumbante sucesso, pois como era engraçado ver aqueles humoristas a se passarem por jornalistas e a causar constrangimentos aos deputados, senadores e membros do poder executivo, também!

Um tempo depois, surgiu dentro dessa dinâmica, a persona de um deputado completamente beócio, que caiu como uma luva para se tornar uma persona recorrente nessa horrenda predisposição. 


Grosseiro, preconceituoso, radical extremista e declaradamente a favor da repressão total como uma ferramenta válida na sua avaliação a fim de incentivar a completa instauração da barbárie como uma meta de sociedade ideal de seus sonhos pervertidos, tais falas de sua parte seriam risíveis como tese descabida vinda de um Ser patético que o era, mas ao mesmo tempo, ele era um tipo de terrorista do baixo clero que jamais poderia ter voz para espalhar tais ideias abomináveis, porém, na sanha de apenas produzir uma galhofa grotesca, tal fator sequer foi levado em conta pelos humoristas.

Sob a completa inversão de valores instaurada, a audiência cresceu e todos se divertiam com o parlamentar fanfarrão a defender ideias estapafúrdias, agredir pessoas e distorcer fatos que faziam da mentira deslavada, um recurso de marketing às avessas para confundir a opinião pública.

Eis que o ridículo mandrião ficou muito popular e a seguir, cresceu tanto nas pesquisas que foi aconselhado por seu partido político a tentar obter um mandato majoritário.

Completamente despreparado para o cargo, pois na verdade ele não reunia condições nem para amarrar o cadarço de seu sapato, tal fato cabal não foi levado em conta pelos seus eleitores, que simpatizavam com ele desde o tempo em que o descobriram na TV, a falar absurdos e assim alimentar a desenfreada busca pela pilhéria agressiva que aqueles moleques mantinham em seu programa de humor muito duvidoso, para ser bem ameno.

O pior aconteceu e esse energúmeno venceu as eleições. Uma Era de trevas se abateu sobre a nação e o programa dos garotos saiu do ar.

Após a dispersão do grupo, alguns deles se pronunciaram a demonstrar arrependimento pela linha de humor que desenvolviam e sobretudo pelo portal que abriram para deixar aquele monstrengo sair das catacumbas do inferno e assim, se sentiam mal pela indução de uma mentalidade tão perversa que adveio das piadas grotescas que faziam e principalmente pelo espaço inadequado que deram para um completo idiota ter crescido tanto ao ponto de tomar o poder e promover ações que levaram a nação ao atraso absoluto. 

Outros, no entanto, não se mostraram arrependidos e prosseguiram a manter as suas piadas cruéis, porém, desta feita para um público cada vez menor, ainda bem.

sábado, 16 de abril de 2022

O Toque de Classe de Lincoln Baraccat - Por Luiz Domingues

Músico, compositor, fotógrafo, ilustrador, webmaster, capista, arte finalista gráfico e ativista cultural: Lincoln Baraccat. Fonte: Internet

Foi no ano de 1982, que eu conheci pessoalmente o baterista e líder da lendária banda de Rock, Patrulha do Espaço, Rolando Castello Junior, por intermédio do meu amigo e companheiro d’A Chave Sol, Rubens Gióia, mas na verdade eu já era um fã dessa banda desde a sua fundação em 1977. Por conseguinte, conhecia a trajetória do Rolando desde 1974, quando foi lançado o primeiro álbum de outra banda icônica do Rock Brasileiro e da qual ele foi componente, o Made in Brazil.

O hoje saudoso guitarrista, Rubens Gióia, já o conhecia e quando nos apresentou, assim que acrescentou que nós estávamos a fundar uma banda, que chamar-se-ia: A Chave do Sol, o Rolando foi generoso pois passou a nos apoiar em nossas primeiras ações, ao emprestar uma parcela do equipamento de PA da Patrulha do Espaço para suprir as primeiras apresentações da nossa banda iniciante.

E foi nessa mesma época, 1982, que a Patrulha do Espaço havia lançado o seu então mais recente álbum, chamado simplesmente: “Patrulha”, famoso entre os fãs como o da “capa branca”, em que o lay-out dessa produção gráfica e as fotos da contracapa são assinadas por um fotógrafo ali descrito como, “Abe Lee”, mas que na verdade se tratava de um profissional chamado: Lincoln Baraccat.

O tempo avançou e eu tomei ciência de que esse empreendedor era mais do que um excelente fotógrafo, mas também um ilustrador de fino trato, experiente como profissional do meio editorial, inclusive premiado e com todos os méritos (ele venceu o prêmio Abril de melhor ilustração, por exemplo). 

Algumas capas de discos assinadas por Lincoln Baraccat nos anos 1980. Artistas de alto quilate como: Patrulha do Espaço, Made in Brazil e Tutti-Frutti. Fonte: Internet

Mais um dado, que na verdade é muito importante: Lincoln é um Rocker de coração e alma, portanto, todas as fotos, capas de discos e quaisquer outros trabalhos gráficos que fez em sua carreira para retratar bandas e artistas solo, foram feitos com paixão, convicção e mediante aquele toque de classe que lhe é peculiar e faz toda a diferença.

Com a sua inseparável guitarra Fender Telecaster a produzir Rocks, Blues & Baladas, eis Lincoln Baraccat a expressar a sua paixão pela música. Fonte: internet

E finalmente, Lincoln entende a música de uma forma profunda, por que também é músico, cantor e compositor, portanto, conhece os meandros e a relação humana mais direta com a arte musical.

O tempo passou e foi em 1999, quando eu me tornei um componente da Patrulha do Espaço, que surgiu a chance de finalmente conhecer pessoalmente a persona de Lincoln Baraccat. O Rolando comentou comigo que precisávamos de uma sessão de fotos com urgência para as nossas necessidades prementes em termos de divulgação, a demarcar a nova formação da nossa banda e já havia uma perspectiva de prepararmos um álbum de estúdio com inéditas, portanto precisaríamos também de fotos para compor a capa e encarte de um novo disco.

Uma das muitas habilidades que Lincoln Baraccat possui e cumpre com enorme maestria, a arte da fotografia! Fonte: Internet

E foi então que ele disse que procuraria o Lincoln e aproveitou para contar-me sobre as boas lembranças que ele guardava dele sobre trabalhos anteriores prestados nesse sentido e se mostrou animado com a perspectiva de novamente ter os serviços dele em favor da nossa banda.

Não aconteceu esse desfecho, infelizmente por uma questão de logística da época e assim fizemos tal trabalho com outro profissional, mas a ideia primordial foi contar com Lincoln, pela convicção de que o Rolando me passou, baseado na boa experiência pregressa que tivera nos anos 1980, com ele a trabalhar com a Patrulha do Espaço. 

Isso sem contar o fato de que muitas jam-sessions foram feitas com a Patrulha do Espaço em sua fase de ouro com o Power-Trio formado por Rolando Castello Junior, Dudu Chermont e Sergio Santana a tocar com o guitarrista e cantor Lincoln Baraccat, a sedimentar a amizade com ele desde aquela década.

BB King, Peter Frampton e Jethro Tull, entre inúmeros outros artistas que Lincoln Baraccat clicou ao vivo. Fonte: Página do artista no Facebook. Clicks: Lincoln Baraccat

Lincoln foi morar fora e no exterior, em meio à essa sua vivência internacional, ele fotografou uma infinidade de artistas sensacionais do espectro do Rock, Blues e Jazz. Suas fotos impressionam pela qualidade, mas contém aquele algo a mais que vai além do estilo de um fotógrafo que é ótimo sob o ponto de vista técnico, mas a denotar haver aquele componente extra, ou seja, o fator da paixão pela música e mais um detalhe e que faz a diferença nas suas fotos, ele deixa impregnado na imagem a reverência ao artista, ou seja, tais fotos passam exatamente a ideia da grandeza de cada artista retratado por ele. 

Entre as décadas de setenta e oitenta, no Brasil e no exterior, Lincoln Baraccat fotografou uma enorme quantidade de shows. Acima, uma pequena amostra, com Ney Matogrosso, Raul Seixas, Sérgio Dias com os Mutantes e Queen. Fonte: Página do artista no Facebook. Clicks: Lincoln Baraccat

Em suma, trata-se de uma proeza exercida por poucos fotógrafos ao redor do mundo e Lincoln faz parte desse seleto rol que tem na sua constituição pessoal, essa perspicácia tão especial.

Em uma selfie, Lincoln nos mostra uma arte a lápis que estava a concluir em sua mesa de trabalho, mediante uma caricatura sensacional do astro do Rock sessentista, Jimi Hendrix. Fonte: Internet. Click: Lincoln Baraccat

Para falar mais sobre os atributos do Lincoln como profissional das imagens, é preciso elucidar ao leitor que não obstante o fato de ser um fotógrafo incrível, ele é antes de tudo, um ilustrador fantástico. A trabalhar com ilustrações de toda monta, mediante um lápis na mão, é um desenhista de um nível impressionante.

Eis acima, três exemplos de ilustrações criadas por Lincoln Baraccat publicadas em revistas renomadas do mercado editorial brasileiro. Na primeira ilustração, um trabalho sensacional a retratar uma matéria sobre automobilismo, mediante uma ilustração rica a conter as imagens de três pilotos pioneiros: Chico Landi, Christian Heins e Fritz D'Orey. Na segunda ilustração, para a revista Pop em 1977, a caricatura de vários astros do Rock internacional setentista a voar sobre uma guitarra Gibson "Flying V" estilizada como uma aeronave e assim a reforçar a matéria que dava conta da possível confirmação de suas respectivas vindas ao Brasil para a realização de shows. E na última, para realçar a propaganda da revista Playboy em torno do seu prêmio anual de música, vemos as caricaturas sensacionais de diversos artistas da MPB naquele panorama do início dos anos 1980. Fonte: página do artista no Facebook e Site "Pitadas do Sal". Artes: Lincoln Baraccat   

A utilizar diversas técnicas e a fazer uso de muitas ferramentas, ele foi durante muitos anos um profissional da famosa revista "Guia 4 Rodas" da editora Abril, como um desenhista cartográfico. Dali em diante, foram muitas contribuições para ilustrar as páginas de tal revista focada no automobilismo, mas que lhe abriu portas para outras revistas da mesma editora e assim, ele passou a desenhar artistas com uma precisão incrível, tanto de uma forma realista quanto no campo das caricaturas, todas sensacionais para abrilhantar as páginas de revistas tais como “Pop”, “Carícia”, “Veja” e “Playboy”. Além de trabalhos para ilustrar peças publicitárias.

Concomitantemente, o seu trabalho como fotógrafo de shows de Rock o levou também para ser designer de capas & contracapas de álbuns, portanto, eis que ele assinou trabalhos dessa monta para artistas de primeira grandeza como o Made in Brazil, Patrulha do Espaço e Tutti-Frutti, entre outros.

Sob a lente do grande Lincoln Baraccat, eis duas fotos da Magnólia Blues Band em ação no dia
12 de fevereiro de 2014. Na primeira, a banda toda enquadrada da seguinte forma, da esquerda para a direita: Kim Kehl (com o tecladista Alexandre Rioli ao fundo), o convidado especial dessa edição, guitarrista Marceleza "Bottleneck", Carlinhos Machado na bateria e eu, Luiz Domingues. Abaixo, uma chapa exclusiva a me retratar em plena ação em outra edição, desta feita realizada no dia 19 de fevereiro de 2014. Clicks: Lincoln Baraccat  

Mais alguns anos passaram e finalmente em 2014, eu pude conhecer o Lincoln pessoalmente, de uma forma deveras inesperada. Eu atuava nessa ocasião em uma banda paralela ao trabalho d'Os Kurandeiros, chamada: “Magnólia Blues Band”, que por três temporadas manteve um projeto de shows periódicos em uma casa noturna (Magnólia Villa Bar, localizado no bairro da Lapa, na zona oeste de São Paulo), e cujo objetivo foi acompanhar um convidado especial da cena do blues brasileiro, a cada semana, dentro do projeto denominado como: “Quarta Blues”. E foi nessa circunstância em que ele apareceu como convidado do grande guitarrista Marceleza “Bottleneck” (então guitarrista do grupo, “Cracker Blues”), que fora o convidado de uma determinada edição e fotografou o nosso espetáculo.

Eis a minha persona em ação ao vivo com Os Kurandeiros, sob a lente de Lincoln Baraccat durante o espetáculo realizado na Feira da Vila Pompeia em 15 de maio de 2016. Click: Lincoln Baraccat

Por mais algumas semanas ele esteve presente nas "Quartas Blues" que ali vivemos e fez muitas fotos da nossa banda e de seus convidados. Não chegamos a ficar amigos verdadeiramente nessa ocasião, mas logo a seguir, isso se concretizou, quando ele fotografou diversos shows da minha banda, “Kim Kehl & Os Kurandeiros”

E já no avançar de 2018, ele me abordou e me fez um convite, para que eu fizesse parte de uma apresentação que ele faria em breve, com um super time de músicos que o acompanhava em torno da sua banda, “Uncle & Friends”. 

Cartaz a anunciar a minha primeira participação com o combo "Uncle & Friends", ao lado de Lincoln Baraccat e de seus convidados, na verdade uma miríade de estrelas do Rock Brasileiro e acima de tudo, comprometidos com o Rock e o Blues sob intensa fraternidade. Festival "A Gosto Musical" nas ruas da Vila Pompeia em São Paulo. 19 de agosto de 2018. Arte de Lincoln Baraccat

Claro que eu fiquei lisonjeado, aceitei participar e assim, em agosto de 2018, me apresentei com essa banda formada por grandes feras do Rock brasileiro para defendermos as suas composições contidas em seus dois discos lançados como guitarrista, cantor e compositor (os álbuns: With a great help from my friendseemBluescetado”).

Alguns flagrantes da primeira apresentação que fiz com o grupo de Rock, "Uncle & Friends" em 18 de agosto de 2018. Na primeira foto, da esquerda para a direita: Roy Carlini, eu (Luiz Domingues), Lincoln "The Uncle" Baraccat, com Franklin Paolillo atrás, na bateria e Caio Durazzo. Na segunda foto, Caio Durazzo em destaque, com a minha presença (Luiz Domingues) e Roy Carlini ao fundo. Já na terceira foto, eu (Luiz Domingues) e Lincoln Baraccat em momento de confraternização fraternal no palco, durante a realização do espetáculo e finalmente na última foto, confraternização pós-show com a presença do público ao fundo. Da esquerda para a direita: Caio Durazzo, Franklin Paolillo, Lincoln Baraccat, eu (Luiz Domingues), Amanda Semerjion e Roy Carlini. Clicks 1 a 3: Humberto Morais. Click 4: Vinícius Trojan 

Foi assim eu que subi ao palco pela primeira vez com tal banda para atuar com muito prazer, em um show realizado ao ar livre, ao lado de Lincoln Baraccat e outras feras incríveis (Roy Carlini, Caio Durazzo, Franklin Paolillo e Amanda Semerjion).

Na primeira foto, em uma segunda apresentação de minha parte com Uncle & Friends, da esquerda para a direita: Caio Durazzo, Lincoln Baraccat, Franklin Paolillo e eu (Luiz Domingues). 19 de dezembro de 2018. Na segunda foto, sob o frio intenso: Caio Durazzo, Lincoln Baraccat e eu (Luiz Domingues) em 4 de agosto de 2019. Click 1: Rogério Utrila. Click 2: Vanderlei Bavaro

Outros convites surgiram e entre 2018 e 2021, e assim, mais shows ocorreram com essa mesma banda e a contar inclusive com algumas participações fora da formação acima citada (Dmitri Medeiros, Marcelo Frisoni, Luiz Carlini, Rick Vecchione, Rogério Utrila e os meus companheiros d’Os Kurandeiros, Carlinhos Machado, Nelson Ferraresso e Kim Kehl, também atuaram em diversas situações), inclusive com a gravação de um especial em vídeo e de um clip.

A tocar ao vivo com "Uncle & Friends" no estúdio V8 de São Paulo. Música: "Situação" de Lincoln Baraccat em 15 de março de 2020. Filmagem: Vanderlei Bavaro

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=0P3mzY4BrAE

A versão Rock para o clássico da Soul Music nacional: "Muito Estranho" (Dalto). Ao vivo no estúdio V8 com "Uncle & Friends"

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=apL6ht42TNQ

Para saber como foram as minhas apresentações ao vivo com o grupo “Uncle & Friends”, deixo o link de diversos capítulos da minha autobiografia publicados no meu blog 3, e que estão centrados nesses trabalhos que realizei com tal banda, ao narrar com detalhes as experiências musicais que eu tive ao seu lado e acompanhado por músicos incríveis arregimentados em torno de tal banda/fraternidade:

http://luizdomingues3.blogspot.com/2019/01/trabalhos-avulsos-capitulo-44-uncle.html

http://luizdomingues3.blogspot.com/2020/01/trabalhos-avulsos-capitulo-45-uncle.html

http://luizdomingues3.blogspot.com/2021/02/trabalhos-avulsos-capitulo-47-uncle.html

Em 19 de julho de 2019, a exposição de fotos de Lincoln Baraccat

Em 2019, uma exposição foi organizada para mostrar as preciosas fotos executadas pelo Lincoln Baraccat. Foi muito merecida a iniciativa, não resta dúvida e que venham outras. 

Peça promocional sob a produção de Lincoln Baraccat, eis os três volumes do meu livro e uma das fotos por ele clicadas em uma sessão empreendida gentilmente sob a sua condução. Click e arte de Lincoln Baraccat

Em 2020, quando eu estava na fase de produção do meu livro, “Luz; Câmera & Rock’n’ Roll”, o convidei para fotografar as minhas fotos de autor nas orelhas dos três volumes que foram publicadas dessa obra e ele foi mega gentil ao realizar o trabalho e me retratar com aquela categoria toda que abrilhantou demais a qualidade gráfica do meu livro.

Três de muitas fotos oriundas do ensaio comandado por Lincoln Baraccat para extrair as minhas fotos de orelha do autor para os três volumes do meu livro: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll". Clicks: Lincoln Baraccat

E cedeu-me também fotos especiais para eu usar na minha divulgação pessoal e neste caso, muitas ações que foram feitas para divulgar o livro, se valeram das ótimas fotos da minha persona clicadas por ele, para ilustrar matérias em sites, blogs e servir também como “cards” para propaganda de muitas entrevistas que concedi para programas de TV e rádio na internet.

Gentil, assim que recebeu as cópias dos três volumes de meu livro, ele fez essa foto a mostrar o seu contentamento pelo recebimento da obra que tem a sua marca como fotógrafo para abrilhantar a obra, naturalmente. Click e arte: Lincoln Baraccat

Sou muito grato ao grande, Lincoln Baraccat, por esse apoio ao meu livro, pelo convite para participar de tantos shows que fizemos ao atuar com a sua banda, “Uncle & Friends”, participar de filmagens e até de um clip a projetar uma canção de sua autoria.

Por ocasião da última apresentação da qual participei com "Uncle & Friends", na porta do estúdio V8 de São Paulo em 15 de março de 2020. Da esquerda para a direita: Carlinhos Machado, Caio Durazzo, Roy Carlini, Lincoln Baraccat e eu, Luiz Domingues. Click: Vanderlei Bavaro

Neste clip da música: "Velho Lobo Mau", composição do Lincoln em parceria com o grande guitarrista, Norba Zamboni, eu tive o prazer de participar da filmagem, embora não seja eu a participar da gravação desse áudio. A bela atriz da dramaturgia, é Priscilla Endo e além dos super músicos que aparecem ao meu redor, a acompanharmos o Lincoln em sua performance, aparecem outros grandes músicos e personalidades do métier do Rock paulista e brasileiro no enquadramento. Filmado no estúdio V8 de São Paulo em 2019. Imagens: Fausto Lopes e Marcos Trojan Direção e Finalização: Fausto Lopes Roteiro: Lincoln Baraccat "Uncle" 

Eis o link para assistir no YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=kyKJltUnXRg 

Espero que mediante a perspectiva da pandemia decorrente do Coronavírus/Covid-19 ser controlada, ele volte a se apresentar ao vivo, pois sei bem o quanto ele ama tocar ao vivo e sobretudo, cercado por amigos queridos da música que como ele, amam o Rock e o Blues.

 
Eis acima, algumas das muitas ilustrações assinadas por Lincoln Baraccat. Na primeira, de cima para baixo, uma espetacular visão a conter a presença de grandes comediantes, que serviu como arte para a faixa de humor criada pela TV Bandeirantes, chamada: "Vamos Rir", décadas atrás. Na segunda, a capa de um LP coletânea dos Beatles chamado: "Beatles Stars on 45". Depois disso, várias caricaturas por ele criadas para retratar grandes astros, tais como: The Beatles, o fenomenal guitarrista, Alvin Lee (Ten Years After), Frank Zappa, Frank Sinatra, Elis Regina, Gal Costa, Caetano Veloso, Bob Dylan e por fim, o trio formado por David Bowie, Neil Young e Bob Dylan. Fonte: Página do Facebook do artista. Artes de Lincoln Baraccat 

Para compor esta matéria, eu utilizei a minha memória pessoal recheada com tantas conexões diretas e indiretas que mantenho com o amigo Lincoln, mas também li com interesse uma bela entrevista que ele concedeu ao bom site “Pitadas do Sal”, do jornalista, Sal, no qual o Lincoln revelou diversas facetas de sua atuação profissional e dessa forma, recomendo essa leitura, certamente. E claro, visitei e copiei muito material diretamente de sua página de artista no Facebook.

Eis o link para visitar o site: Pitadas do Sal” a entrevistar Lincoln Baraccat:

https://pitadasdosal.com/pitadas/o-embluescetado-lincoln-baraccat/

Para conhecer melhor o trabalho do artista Lincoln Baraccat, visite também:

Página do Facebook:

https://www.facebook.com/lincolnbaraccatcaricatures

Instagram:

https://www.instagram.com/_lincolnbaraccat/

YouTube:

https://www.youtube.com/channel/UCmjcCgLUfd4gcIaSyMfc6Zg/videos

Som13:

https://som13.com.br/lincoln-embluescetado-baraccat

Soundcloud:

https://soundcloud.com/lincoln-embluescetado/pra-ser-feliz-lincoln-baraccat

Contato direto com o artista:

lincoln@lincoln.com.br