Tema constante da mídia, apreensão da maioria e
preocupação de educadores e terapeutas,
desde aquela violência física até as mais subjetivas, e, quando digo subjetivas, refiro-me àquelas sutis mesmo, de pensamento e sentimento, não aquelas subliminares, muito conhecidas e conscientizadas atualmente, que, quando não admitidas e consideradas, a qualquer momento podem alcançar o outro e sabe-se lá como!...
Existe hoje uma clara noção de qualidade de vida mais satisfatória e, necessariamente, adestramos, sutilizamos e refinamos o olhar para tudo aquilo que contraria esse intento.
Mas a base dessa mudança é, sim, a percepção da interferência
pessoal no coletivo, quanto a habitar e conviver de maneira mais harmônica, respeitosa e amorosa e, assim, menos violenta, agressiva,
neste nosso planeta, país, cidade e até na intimidade dos lares.
Sentimentos como vingança, separatividade, “pré conceito”,
“ódios figadais” que levavam a “lavar ou manter a honra” caíram ou estão caindo em completo desuso, out...bem diferente de ideias e estímulos, buscando equilíbrio, paz, simplicidade e tantos outros sentimentos, nessa linha, estão em alta, in...
Uma “abençoada” e bem-vinda moda do bem, fazendo olhar o outro, planeta e toda a
manifestação de vida, seja vegetal, animal ou humana, com outra alteridade e reverência, essa consideração nova estimula a pacificação e o respeito que, por consequência, atentam e tomam contato com aspectos violentos que ainda subsistem em nós...porque essa moda do bem é ainda um ideal, é ainda uma vontade...
enfrentando tantas violências adormecidas (algumas nem tanto, infelizmente...) dentro de cada um de nós, mesmo aqueles que querem aderir e viver assim, pacificamente, fazendo um exercício de trazer para luz essa parcela absolutamente generosa, solidária que, também, nos permeia fraternalmente.
...e, como toda grande revolução e mudança tem que nascer de dentro para fora e do indivíduo para o coletivo - uma sensação de incômodo vem tomando corpo, espalhando , multiplicando e, sabemos, num dado e quântico momento (tem até a teoria do centésimo macaco), mais um paradigma é quebrado!...tantos já quebramos!!!
Quando, em nós, diferentes conceitos de paz e harmonia são inaugurados, essas diferenças nos colocam diante de “re conhecer” essas porções de agressividade e viram um belo convite ao trabalho.
Violência contra si mesmo e aquela que, como consequência, esbarra e se derrama no próximo, decretando outra sagrada batalha dentro e fora, novamente propiciando que vença, nesse “agora”,nesse momento,o melhor em nós.
Há que se buscar esse “agora” desejado status tranquilo e suave, mas sua posse, para ser de fato, tem que ser conquistado, “re conhecendo” e transformando, cada pedaço de terreno interno na emoção de agressões físicas, verbais e até mentais (essas só nós mesmos vemos...quanta veracidade aí é necessária!) antes fluindo aleatória e inconsequentemente e, que, nesse aqui “agora”, queremos humanizar, quem sabe até divinizar...
Dizia M.Gandhi : “...a paz é o caminho”.
A cada dia um pedaço de si pacificado e mais um tanto do outro convidado ou somando PAZ.
Estamos a caminho, estamos no caminho, façamos o Caminho!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta matéria, nos faz refletir sobre a necessidade de apaziguarmos nossos corações, na busca da não-violência.