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Como considerações finais, cito :
1) Claro, sou muito grato ao Leandro por ter convidado-me a participar, e considero a minha primeira experiência em estúdio profissional, da qual tirei lições.
2) Claro ! O primeiro contato com um baixo Fender, foi algo inesperado e incrível.
3) Verdade... aprendi que em um estúdio, estar preparado, nota por nota é muito importante. Ou ficar tão seguro ao ponto de sentir-se livre para improvisar, que é o meu caso, hoje em dia. Chego no estúdio com um arranjo definido, nota por nota, mas muitas vezes improviso aqui e ali, e se gosto do resultado, deixo no disco.
4) O fone é fundamental... já gravei com fones péssimos, por precariedade de certos estúdios, mas o ideal é ter uma equalização "ao dente", ou neste caso, "ao tímpano"...
5) Sim, tenho uma cópia desse LP na minha coleção, e com dedicatória do Leandro.
6) A minha foto na contracapa do álbum, foi capturada na sessão de gravação, e estou com um baixo Fender Jazz Bass em mãos, e a ostentar um bigode. Foi a primeira e única vez em que deixei bigode, o que não durou nem um mês, e coincidiu em ser nessa gravação registrada pela foto, citada. E o responsável pela arte final, errou, pois a minha foto saiu invertida. Na foto, pareço o Paul McCartney, na época do LP "Sgt° Peppers", com bigode, e a tocar como canhoto...
7) Para ser sincero, entre frustração, satisfação ou realização, tive um pouco das três sensações... satisfeito por ter gravado um LP; em um estúdio profissional; mas frustrado por ter sofrido, e tido uma performance não muito boa. Mesmo assim, considerei-me realizado na ocasião, por avaliar que estava sob uma situação "especial", que pouco tempo antes, era só um sonho.
8) Não fiquei a pensar muito na gravação. Isso porque estava a realizar vários trabalhos paralelos naquela época, e nem tinha tempo para ficar a elucubrar.
Continua...
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