No início de 1978, conheceu uma trupe de teatro (Grupo Vereda), e foi apresentar-se com uma peça teatral, como músico, e com pequenas inserções cênicas, como ator. Daí, evoluiu para acompanhar a carreira musical do diretor desse grupo, um artista chamado, Tato Fischer, e ao final de 1979, convidou-me a integrar a banda de apoio desse artista, conforme já relatei com detalhes, neste mesmo capítulo dos "trabalhos avulsos".
Tato Fischer, em foto bem mais atual
Ocorre que nesse ínterim, em 1979, o Cido conheceu outros músicos, e formou-se aí a banda de apoio do ex-vocalista dos Novos Baianos, Paulinho Boca de Cantor, que iniciara sua carreira solo. Após alguns shows, o Paulinho resolveu voltar para a Bahia, e a banda então passou a acompanhar uma cantora de MPB emergente, chamada, Eliete Negreiros.
Eu cheguei a assistir um ou dois ensaios nessa fase, e a banda passou a chamar-se : "Jungô". O baixista, cujo nome vou omitir, tinha um belo baixo, Fender Precision, de cor branca (se não engano-me, era um "Olympic White", com escudo Tortoise / "tartaruga", e braço Rosewood), e tocava bem, era um rapaz de boa índole, mas tinha um problema, que era muito comum nos anos setenta : era usuário do xarope, "Pambenil", um medicamento contra a tosse, que era consumido como droga, e viciava rapidamente, a deixar o usuário, literalmente, "xarope"...
E o detalhe, é que o xarope não era ilícito. Era um produto autorizado, e vendido nas farmácias, livremente. Demorou para as autoridades perceberem que ele proporcionava prazer, ou para usar a gíria da época : dava "barato"...
Continua...
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