domingo, 26 de março de 2017

Magos Demais no Mundo - Por Marcelino Rodriguez

Há tempos atrás, encontrei um remanescente da Tradição dos templários em um retiro espiritual. Um desses tipos de homens raros, raríssimos. Sobretudo nesses tempos, onde a educação e os valores estão degenerados. Ao menos nessa humanidade da terra. Os tempos reais e heroicos, plenos de sentido da Tradição Solar, estão dando lugar a uma massificação da mediocridade.

Ele, o cavaleiro que se chama Glauco, dizia-me enquanto organizávamos o estacionamento do retiro espiritual, que os magos negros haviam tomado a mente da humanidade, transformando a maior parte da população em zumbis mecânicos e estúpidos. Na hora, achei que aquilo era uma espécie de metáfora. Todavia, os fatos são evidentes demais se olharmos o mundo. 

Quem ainda não ficou perplexo ao perceber uma criatura andando pela rua de olhos grudados no celular, ignorando tudo o mais ao redor? Glauco, creio, estava certo. 

Na minha estante, preservo com carinho o exemplar de Leadbeater que deu-me, com uma dedicatória chamando-me de irmão.
Esse cavaleiro fez-me ainda outras revelações e convites, mas aí já não é para consumo público. Um escritor deve jogar as varas de pescar aos leitores. Nunca os peixes. No final do filme Doutor Estranho, é dito por um dos personagens que o problema do mundo é haver magos demais nele. Sim, sobretudo negros. Olha ao redor que eles estão aí aos milhões. Basta ver.




 

Marcelino Rodriguez é colunista ocasional do Blog Luiz Domingues 2. Escritor de vasta e consagrada obra, aqui apresenta-nos uma crônica curta, extraído de seu livro "O Primeiro Milhão de um Homem", onde sutilmente dá o recado sobre um problema que assola a humanidade...

2 comentários:

  1. Magos negros nem tantos, mas zumbis, sim...Aos montes! Até p ser um mago negro, muito investimento e conhecimento é exigido e investimento/conhecimento tem sido raro nos dias atuais de tanto imediatismo!

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  2. Telma, todo idiota é um mago negro, porque tudo no universo é magia, branca ou negra. Abraços.

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