Quem são, para nós, tais figuras com tal tamanho? Normalmente, aqueles
detentores de funções sobre as quais, fatos, coisas ou conhecimentos
valorizamos. Se valorizamos o ter, aqueles que muito têm. Se nossa forma de
mensurar for conhecimento, aos que algum domínio desse ou daquele saber. Se
sobre habilidades artísticas, a esses criativos serão atribuídas essa posse de
bem transitar pelas artes nesse ou naquele campo de ação... E, como não trazer,
bem antes dessas mundo afora, as duas primeiras de cada existência: pai e mãe !!!
Atualmente, com tanta facilidade na comunicação, muitas, outras e
diversas são as formas de ‘autoridades’ que, por diferentes caminhos a
acessaram e chegam a tais postos... Alguns pura e simplesmente pela quantidade
de ‘likes’ que, óbvio, expressam, também, sintonia similares de muitos. Outras,
pelo longo e árduo caminho construído, muitas vezes inspirador para tantos
mais... e, de outra maneira, chega-se a tais circunstâncias por vias bem
inusitadas, surreais e ‘obra e graça do espírito santo’...?!...o que deveria
provocar um questionamento, reflexão... Se, sendo reencarnacionistas, por quê
razão? O que produzirão ali de desastroso ou de bom? O rastro deixado falará
por si: agindo com pessoalidade, assumindo ! Se, ao contrário, bem usufruindo da ‘contemplada’ oportunidade, para
satisfação própria... ainda, aqueles que poderão ali ‘estar’ que, abençoando
tal chance, tenham dignidade e responsabilidade usando seu melhor critério para
o bem de todos... Nossa principal intenção dessa reflexão, muito além de talvez
provocar novos olhares e, se possível, oxigenar conceitos, produzir, quem sabe ?!...
conscientização sobre como somos impactados por essas, pretensas ou merecidas,
autoridades tantas. A quem delegamos e como reagimos diante delas: submissão,
respeito, agressividade, passividade, intolerância ?
Como diria Jung, tais reações falam mais de nós que dessas pessoas e o
que provocam, acionam, quase que instintivamente, em nós... Quais marcas
carregamos daqueles que já exerceram tais papéis sobre nós, conquistados ou
arbitrariamente impostos. Se, e somente se... corajosos formos, buscaremos
reconhecer, nomear e, finalmente, saber a que e a quem de fato valorizamos e
entender, processar como e quanto tais situações nos inspiram ou agridem,
regridem ?!...
Inevitável esbarrarmos nelas e quantas e tantas ao longo da vida, sendo
até, algumas vezes, instados a estar nesses lugares. Alguns buscam, deliberadamente,
tais ‘poderosas’ funções... pela memória inspiradora ou ressentida de tais
passagens marcadas, gravadas, tatuadas na própria alma, numa tentativa de
harmonizar ou, mais grave, simplesmente, usufruir ?! do prestígio imaginado ?! Ou,
rebater dores, conflitos internos supondo (?!), crendo ?! Que esse poder
autorize o uso arbitrário de tal comando...
Cada qual traz aí suas verdades, suposições... trajetória de sua
história ! Fato é que vivemos num mundo que favorece, facilita acessar tais
‘poderes’, autorias e comandos, para muitos ou quase todos nós, e a depender
daquilo que carregamos no íntimo, exerceremos com mais ou menos sabedoria,
alcançando a mais ou menos ‘seguidores’, num fluxo de similaridade harmônica,
guerreira, amedrontadora, esclarecedora, transformadora, devastadora,
enganadora ou verdadeira, libertadora ou limitadora... com quantos sejam os
adjetivos a liberarmos, oferecermos ou tivermos para disponibilizar, consciente
ou inconscientemente ... Mais fato ainda é, cada vez mais, isso sim !!!
Devamos exercer o mais pleno direito e liberdade sobre nossos arbítrios
e critérios, baseando-nos em premissas cada vez mais cristalinas, iluminadoras,
advindas daquilo que só o autoconhecimento, o respeito às bases mais essências
do espírito, norteadoras de uma bússola interna muito além de instintos
primitivos... e aí, que vá além das dores regredidas ou inspirações sonhadoras.
Só e, então, começaremos, sendo senhores de nós mesmos, harmonizados
internamente, possamos bem olhar para tais ‘figurões’ e a nós próprios com a
devida e respeitosa dimensão! E... que nossa expressão propague, reverbere... cure
! Voilá...
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, a colunista fala sobre a questão das figuras de autoridade, ou melhor, como enxergamos a proeminência de certas forças dentro da sociedade em todos os sentidos.
NAMASTÉ!🙏
ResponderExcluir_/!\_
ResponderExcluirAqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.
ResponderExcluirAntoine de Saint-Exupery O Pequeno Príncipe
Namastê
Sim Tânia! Somos a soma de tudo aquilo que permitimos nos impactar...
ResponderExcluirGratidão pela contribuição! Abraço aí...