Foi na plataforma da antiga rede social Orkut que eu dei início ao primeiro esboço do que viria a ser a construção da minha autobiografia na música, ação que começou em meados de 2011.
Em 2012, eu comecei a enfim organizar melhor esse texto aqui mesmo nesta plataforma de meu Blog número dois e nesses termos, ordenado desta feita em torno de mini capítulos numerados e separados por cada banda pela qual eu atuei e atuava naquele momento. A aproveitar o ensejo, naturalmente recheei o texto com ilustrações a conter fotos, vídeos, material de portfólio e muitos documentos existentes no meu acervo pessoal de carreira.
Em 2015, eu dei um outro passo importante no sentido da organização prévia desse texto, ao criar o meu Blog número três e este concebido para ser inteiramente dedicado à minha carreira musical, portanto, ali eu concentrei todo o meu acervo e também o texto da autobiografia, porém reformatado como capítulos mais robustos, já a pensar no formato de um livro impresso.
Entre 2016 e 2018, dois abnegados amigos militantes do mundo editorial, Cesar Benatti e Sérgio Rocha, iniciaram um processo de diagramação da minha autobiografia, e alertaram-me que eu havia escrito uma quantidade altíssima de texto, a somar mais de um bilhão e trezentas mil palavras e dessa forma, esse livro haveria de contabilizar quase três mil páginas, ao torná-lo impossível de ser publicado em um único tomo.
Não deu certo o esforço de ambos na ocasião e claro que os agradeço muito pelo empenho que tiveram, mas eu tive que repensar não somente sobre como lançar a autobiografia, mas também sobre os meus planos de inserção no mundo literário.
Posteriormente já em contato com um grande amigo, Cristiano Rocha Affonso da Costa (escritor, músico e dono de uma produtora cultural chamada "Matilda"), fui por ele aconselhado a fazer uso dos serviços do "Clube de Autores" para publicar com maior facilidade e em 2019, mudei a minha estratégia e decidi lançar outros trabalhos antes de lançar a autobiografia, exatamente para me apresentar como um escritor propriamente dito e não apenas como um músico que escreveu as suas memórias. Dessa maneira, em 2020, com pandemia e tudo mais, lancei a trilogia: "Luz; Câmera & Rock'n' Roll", três volumes recheados com 131 resenhas de filmes relacionados ao universo do Rock.
Em 2023, avancei mais um pouco e lancei um livro de contos chamado: "Humanos Pitorescos", como mais um pilar dessa minha autoafirmação como escritor.
E finalmente em 2024, lancei o primeiro volume da minha autobiografia na música, a abordar a história mais remota da minha carreira, a bordo da primeira banda de Rock na qual fui componente: Boca do Céu. A obra completa está prevista para conter 14 volumes, um para cada banda pela qual atuei ou ainda atuo, além de um volume dedicado aos muitos trabalhos avulsos que realizei fora do ambiente de minhas bandas autorais e um volume a narrar a minha experiência como professor de música, atividade que mantive em paralelo por 12 anos, entre 1987 e 1999.
A se considerar que a organização dessa obra teve neste blog um de seus pilares (e ainda tem, pois o uso regularmente para atualizar a minha trajetória em capítulos que vão compor mais livros no futuro), é com muito prazer que lhes apresento o primeiro volume impresso da minha autobiografia na música, a se tratar da minha história com o "Boca do Céu", a primeira banda da qual fui componente, que durou entre 1976 e 1979.
Falo sobre a sua fundação, o ambiente cultural que nos envolvia, as dificuldades inerentes à nossa falta de melhores recursos, técnica musical, conhecimento sobre os meandros da música profissional e claro, a ingenuidade com a qual enxergávamos o mundo. Mas também é uma história a narrar a força de vontade, o sonho lúdico que instigou e a tenacidade que nos moveu nesse período. E no meu caso em particular, foi o impulso primordial que me tirou de uma aspiração meramente imaginária para a realidade da música e do Rock.
O Boca do Céu se reuniu em 2020 com o objetivo de gravar o disco que sonhamos produzir em 1976 e não conseguimos. O grupo lançou um single em 2023 (a canção "1969"), e está em trabalho de estúdio, preparando mais músicas, mas essa continuidade de história não consta neste livro, que cobre apenas a minha história com a banda nos anos setenta. Essa sobrevida estará em um livro posterior, que se encontra em estado de elaboração.
Este volume I da minha autobiografia, está à venda através do site do Clube de Autores e também pela Amazon. Em setembro de 2024, promoverei uma tarde/noite de autógrafos com direito a show e em breve, anunciarei oficialmente tal evento, mediante o serviço inerente.
O Volume II desta autobiografia já está em fase de editoração e posso lhes antecipar a informação de que será a vez de eu contar a minha história com o Língua de Trapo.
Boca do Céu (a autobiografia de Luiz Domingues na música - Volume I)
Autor: Luiz Domingues
Editor: Cristiano Rocha Affonso da Costa
Revisão gramatical, diagramação e carta catalográfica: Alynne Cavalcante
Arte e lay-out final da capa/contracapa e material promocional: Victoria Costa
Foto do autor: Lincoln Baraccat
Almofada com foto do Boca do Céu em 1977: Amanda Fuccia
Fotos e material impresso que ilustram a capa: acervo particular de Luiz Domingues
Foto do Boca do Céu em 1977: Adelaide Giantomaso
Uma obra proporcionada pela Matilda Produções
Apoio gráfico: Clube de Autores
Julho de 2024
Vendas pelos sites do Clube de Autores e Amazon:
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