Desta feita, o show do qual participei foi com o Boca do Céu e a banda que esteve conosco, foi a Confraria Fusa, liderada por amigos de longa data, além do fato do meu amigo Carlinhos Machado, ser membro dos dois grupos.
Fora desse aspecto musical, por si só muito prazeroso, houve também um outro ponto em comum, a residir no fato de que o guitarrista da Confraria Fusa era também escritor e a estar a lançar um novo livro de sua autoria, portanto, foi uma oportunidade excelente para ambos.
Mais um ponto em comum, eu (Luiz) era colaborador do site "Palavras & Sons" de Paulo Sá, há bastante tempo, portanto, a nossa amizade extrapolava as fronteiras da música a se confundir também com a literatura e outros aspectos culturais pelos quais nutrimos apreço, caso do cinema, por exemplo.
Paulo Sá estava a lançar o seu último livro, "O Plástico Retangular Amarelo", um romance policial ao estilo "noir" e eu a lançar o volume II da minha autobiografia, o livro "Língua de Trapo".
É claro, aproveitei para também autografar o meu livro anterior, o volume I da minha autobiografia, "Boca do Céu" e certamente que levei comigo os livros anteriores para compor a mesa e culminou que vendi alguns exemplares e a grafar dedicatórias, por conseguinte, dessas peças, igualmente.
O dia escolhido para tal finalidade não foi dos mais felizes, no entanto, para conciliar os shows e o lançamento dos livros, foi o melhor acerto possível aceitar a data do sábado de carnaval, dia 1º de março de 2025.
E assim, mesmo com uma frequência bem aquém do que esperávamos, considerei a noite de autógrafos muito positiva.
Recebemos os leitores com direito a boas conversas e o fenômeno de um autor motivar seus leitores a comprar exemplares do outro autor, se fez presente, portanto, foi uma prática automática, não combinada mediante nenhuma estratégia previamente combinada entre nós como ação de marketing, mas simplesmente aconteceu de forma espontânea.
Gostamos tanto da experiência de compartilhar os respectivos lançamento de nossos livros que eu e Paulo Sá começamos a planejar a partir daí em diante, outras ações nesse sentido.
Muitas histórias contidas no livro foram repercutidas nessa noite, de uma maneira bem informal a despertar a curiosidade, boas lembranças e risadas das passagens engraçadas inerentes à minha vivência pessoal por ter sido componente dessa banda.
E é claro que assuntos gerais sobre a minha carreira surgiram nessa noite, quando por exemplo, o ativista cultural e colecionador, Raphael Rodrigues, do excelente site "Nas Vertentes", levou consigo uma cópia do LP "Canto Livre" do cantor de MPB, Leandro, trabalho esse que contém uma fixa que eu gravei como músico convidado, no longínquo ano de 1980. Com essa surpresa que provocou-me, ele já antecipou um dos capítulos do volume III da minha autobiografia, que curiosamente já estava no prelo nessa mesma época, o livro "Trabalhos avulsos".
Shows bacanas, prazeroso contato com leitores mediante ótimas conversas travadas a respeito da minha carreira musical, objeto dos meus livros autobiográficos, tudo foi agradável, apesar da data inglória que impossibilitou a presença de mais pessoas, portanto, avaliei que mesmo assim, foi extremamente positivo o evento.
Com o livro autobiográfico no seu volume III em plena construção, a perspectiva de uma nova noite de autógrafos ficou praticamente certa para acontecer em breve.
E assim foi em 1º de março de 2025, nas dependências do Instituto Cultural Bolívia Rock de São Paulo, a noite de autógrafos do livro "Língua de Trapo" (a autobiografia de Luiz Domingues - volume II).
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