sábado, 17 de junho de 2017

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 50 - Por Luiz Domingues

Após a participação no programa "Brazucas do Rock" e um show no Santa Sede Rock Bar, no mês de abril, reunimo-nos novamente em maio para apresentações ao vivo, mas além disso, já havia uma predisposição para a gravação de um novo álbum na discografia d'Os Kurandeiros, e desta feita, seria a minha primeira participação em um disco oficial dessa banda, a excetuar-se a gravação e lançamento de um single em 2012 ("Sliding in the Stratosphere"), de forma virtual, através de um promo especialmente realizado para o YouTube. 

Portanto, claro que animei-me com tal perspectiva de enfim deixar uma marca eterna na discografia dessa banda por onde atuava desde 2011, e também, para acrescentar mais um título para a minha discografia geral e pessoal.

Outra novidade boa foi o incremento do merchandising da banda, ao lançarmos diversos produtos e claro que a ter como carro chefe as camisetas "T Shirt", um clássico nesse tipo de comércio alinhado às bandas de Rock em geral, há décadas.
E como os consumidores/fãs do trabalho gostam dos produtos, sobretudo as camisetas! Posso atestar tal sucesso desse tipo de recurso.

Nesses ínterim, o próximo show ocorreu na "Casa Amarela" da cidade de Osasco-SP, um espaço onde já havíamos apresentado-nos muitas vezes desde 2014. 

Com um público razoável, fizemos o nosso show regular e nessa época, apesar de minha recuperação da terceira cirurgia a que havia submetido-me, estar a se constituir muitíssimo mais branda, em relação à recuperação das duas primeiras cirurgias que eu fizera em 2015,eu posso afirmar que em maio de 2016, ainda fora bem recente a intervenção e portanto, houve um incômodo e sobretudo o impedimento para carregar peso. 

Diante de tal prerrogativa, executar sets longos no palco, a segurar o baixo, tocar e fazer uma performance ainda que muito discreta, não foi recomendável e digo com pesar, que essa condição perdurou durante muitos meses a posteriori.

Carlinhos Machado ao fundo e Luiz Domingues à direita. Foto: Jani Santana Morales. Os Kurandeiros na Casa Amarela de Osasco-SP, em 7 de maio de 2016

Apesar dos incômodos, claro que eu estava contente em atuar ao vivo com a banda, ter o convívio com os colegas e receber amigos e fãs. E por falar em amigos, recordo-me que tivemos o prazer da presença do guitarrista, Jessé "Blindog", um Rocker autêntico e extremamente gentil, típico sujeito daqueles que reconforta-nos saber que engrossam as nossas fileiras, nas trincheiras que defendem os nossos ideais.
Os Kurandeiros em ação, na Casa Amarela de Osasco-SP, em 7 de maio de 2016. Na primeira foto, autoria de Jani Santana Morales. Na segunda, Maurício Marcondes.

O próximo compromisso ocorreria na Feira da Pompeia, ainda no mês de maio de 2016, e desta feita, com a banda reforçada pelos seus membros sazonais (e sempre bem-vindos), e com tudo a ser muito agradável na fria tarde de outono paulistana, todavia, bem quente no palco...
Da esquerda para a direita: Carlinhos Machado, Kim Kehl, Jessé "Blindog", Luiz Domingues e o dono da "Casa Amarela" de Osasco-SP, o popular "Cabelo". 7 de maio de 2016. Foto: Lara Pap

Continua...

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