sábado, 5 de março de 2022

Linguagens - Por Telma Jábali Barretto

Quer saibamos ou não, várias são as mensagens que emitimos e por tantos caminhos, formas e sutilezas que, aqueles mais atentos por perceber, quase sempre, muitas vezes ou... outros com algum esforço, farão lá, de onde nos olhem, saberão ler aquilo que transparece, mesmo que tenhamos cuidados e estejamos buscando ser cautelosos, delicados, educados ou neutros... 

E neutros, bem poucos são atualmente onde parece?!... demonstramos, queremos, todos, ter direito a expressar (e importante não percamos esse direito!), alguns esbravejam e até entram em conflitos pelas ‘sagradas, honrosas e tão necessárias’ opiniões. Percebemos é que, como viemos dizendo, não precisamos muito de gestos, respiros, olhares e posicionamentos e, mesmo e ainda, quando silenciamos, algo de nós transpira, ecoa, transpassa por poros e diria mais, nossa aura parece irradiar.

Pequenas atitudes, a forma e o que observamos, a posição de olhos, o conforto que permanecemos em nós desde postura, da entonação da voz, intervalos entre nossos parágrafos na escrita ou fala, tempos e continuidades sequenciando a comunicação e tanto, tanto mais caberia aqui a enumerar... Mais recente viemos sutilizando esses caminhos de percepção que já foram bem mais evidentes somente com as convivências físicas que, por certo, mais enfáticas e rápidas, imaginamos, aconteciam, pois convivíamos com mais abundância desses sinais e linguagens. 

Fato é que mesmo dessas mais formas que aprendemos a conviver nos tempos recentes, de maneira mais virtual, as nossas emissões seguem acontecendo e... tudo indica que por aí e também viemos sutilizando percepções, outras leituras e bem além até queiramos, muitas ou algumas vezes?!... algo de nós acha caminhos de informar, comunicar ... ... Daqui nossa perspectiva, quem se julga investigadora fascinada pela alma humana, incansável nessa incrível jornada de auto-interpretação e... por consequência, encantada quanto somos tão diversos, únicos, ’bonitos pela própria natureza’ e ao mesmo tempo algo em nós é tão similar e a beleza que cada encontro, cada tangenciar e contato pode propiciar de ganhos, aprendizados e... quão exuberante é a Vida. 

Toda Ela emite sinais por meio de toda Sua manifestação, das plantas (quanto mais lidamos, observamos), animais já com mais complexidade de informações já que são providos de instintos trazendo maior número de trocas e entre nós, humanos, que acessamos a outras e mais complexas formas de comunicação em que poderiam e devem, deveriam?!... trazer mais riqueza de aprendizados mas... talvez, pela enorme quantidade de caracteres, sentimentos, linguagens múltiplas que, lidando, interpretando dentro e fora nós, ainda em processos de absorção, entendimento têm sido multiplicados e rapidamente por todo um contexto de circunstâncias, buscando sempre eixo e harmonia, melhores caminhos de ser e estar na própria pele, confundimos, atropelamos, enraivecemos e amortecemos, intuímos e imaginamos, entre o apaziguar e enaltecer, tendo insights reveladores e/ou perturbadores, nos amamos e atritamos nesse looonnngoooo, eterno e desafiador ler, LER (leia-se experimentar!!!), conhecer e conviver!

Rico mais que nunca e desafiador florescer, despertar, acordar para um co-existir com auto-ciência, com critérios em meio a quebras de paradigmas pessoais refletidos no coletivo que, consequentemente, com aberturas e fechos, revelações e decepções intrínseco da jornada do crescer, amadurecer e nova posse de autonomia, responsabilidade acessada. Jaya!!!

Não importa quantas línguas, idiomas, símbolos e arquétipos, vibratoriedades e ressonâncias a que, por evolução, tenhamos que conhecer, desvendar, aprender e apreender e... que ninguém desista de si, do outro, do sentir e ser, do conhecer a si para estar e Ser nesse outro Viver!

 

Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga

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