Wilton Rentero e Osvaldo Vicino na sala técnica do estúdio Prismathias de São Paulo. Gravação do single: "1969". Segunda sessão, ocorrida no dia 17 de maio de 2023. Click e acervo: Luiz Domingues
Com a mesma empolgação com a qual nos reunimos na segunda-feira, dia 15, chegamos às dependências do estúdio Prismathias de São Paulo, na quarta-feira, dia 17 de maio de 2023, para trabalharmos com o avanço da construção da canção, "1969". Foi, portanto, a nossa segunda sessão de trabalho.
Eu, Luiz Domingues, a me posicionar na sala de gravação, pronto para contribuir com o baixo, para construir a canção, "1969". Dia feliz esse 17 de maio de 2023, pois representou tudo o que eu quis fazer em 1976, mas só consegui concluir nesse distante ponto, quarenta e sete anos depois. Boca do Céu no estúdio Prismathias de São Paulo. Click, acervo e cortesia: Carlinhos Machado
E conforme o planejado, e a seguir o protocolo corriqueiro de uma gravação de estúdio, eu me prepararei para gravar o baixo logo no começo da sessão. Sobre o instrumento usado, foi uma escolha natural, na medida em que a sonoridade da canção se revelara como um híbrido entre um slow blues e uma canção com teor Soul Music bem ao sabor dos anos sessenta, ou seja, eu nunca tive dúvida e bem antes de sequer cogitarmos gravá-la de forma oficial, que o Fender Jazz Bass seria a opção certeira em termos de timbre de baixo, a se buscar o grave encorpado e aveludado, típico desse instrumento.
Sob a perspectiva da sala da técnica, enquanto o técnico de áudio, Danilo Gomes Santos opera a mesa de gravação, eu, Luiz Domingues estava a gravar o baixo da canção: "1969", na sala de gravação. Boca do Céu no estúdio Prismathias de São Paulo. Segunda sessão de gravação em 17 de maio de 2023. Click, acervo e cortesia: Carlinhos Machado
Em termos de performance da minha linha, optei pela simplicidade, com uma conduta mais a pender para a sustentação rítmica bem básica, a exercer algumas frases absolutamente pontuais, por conta de uma determinação que eu concebi no sentido de que sabedor que a música teria duas bases de guitarra, dois teclados previstos só para reforçar a harmonia (órgão Hammond e piano elétrico), com a voz solo super desenhada, acrescida por dois cantores convidados para o backing vocals e possivelmente um naipe de sopros na somatória final, enfim, o baixo não poderia frasear em demasia, sob a precaução de não embolar com os demais instrumentos.
Na primeira foto, o nosso querido amigo e convidado, Carlinhos Machado, que fora prestigiar a segunda sessão de gravação e aproveitou para me fotografar na sala de gravação, e ele sob a perspectiva da sala da bateria. Na segunda foto, eu a me preparar e Danilo Gomes Santos presente na sala, para prover os últimos preparativos. Na terceira foto, também pela perspectiva da sala da bateria, eis as presenças de Danilo Gomes Santos na mesa a trabalhar, com Osvaldo Vicino e Wilton Rentero a observá-lo. Boca do Céu no estúdio Prismathias de São Paulo. 17 de maio de 2023. Clicks, acervo e cortesia: Carlinhos Machado
Além do mais, por conta do andamento bem lento, não seria conveniente aplicar nenhuma frase mais balançada, portanto, eu usei apenas algumas pontuais intervenções e nesse caso, a buscar a linha melódica para somar e sobretudo, não obscurecer a atuação dos demais instrumentos no arranjo coletivo.
Mais flagrantes da minha (Luiz Domingues) participação a gravar o baixo da canção "1969". Boca do Céu no estúdio Prismathias de São Paulo. Segunda sessão de gravação em 17 de maio de 2023. Clicks, acervo e cortesia: Carlinhos Machado
Não tive problema para gravar, pois a mediante o parâmetro da bateria oficial estar inteiramente no "click" do metrônomo, não houve margem para nenhuma dúvida sobre a pulsação e com a base arpejada da guitarra guia, esta me deu a segurança harmônica. E finalmente, o fato de eu mesmo ter feito a guia vocal e sobretudo por haver emitido sinalização estratégica ao longo da canção para anunciar todas as mudanças necessárias, com isso me deu o respaldo a mais para gravar com muita tranquilidade.
Na audição e discussão sobre o trabalho até esse instante concluído, eis as presenças de Carlinhos Machado (nosso convidado especial), Danilo Gomes Santos, Wilton Rentero e Osvaldo Vicino. Boca do Céu no estúdio Prismathias de São Paulo. Segunda sessão de gravação em 17 de maio de 2023. Click e acervo: Luiz Domingues
Satisfeito com o timbre e a performance, tive o veredicto dos colegas e do Danilo Gomes Santos sobre a aprovação da gravação do baixo e assim, imediatamente começamos os preparativos para a gravação da primeira base de guitarra, esta feita pelo Wilton.
Eis o link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=Hz2UPeihGpU&list=PL3-MvRpDYtfGdr-qnn_sJSlpbAyHRf5OE&index=89
Continua...
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