Desta feita, o ambiente foi o de uma cervejaria localizada no bairro de Higienópolis, entre o centro e a zona oeste de São Paulo e a se constituir de um estabelecimento de propriedade de uma prima minha e de seu marido. Casa aconchegante, muito bem localizada, mediante duas estações de metrô de linhas diferentes bem próximas do estabelecimento em si e sob uma tarde de temperatura moderada, foi uma experiência agradável a demarcar o entardecer e início da noite do sábado, dia 12 de julho de 2025.
Paulo Sá novamente anunciou o seu romance policial, "O Plástico Retangular Amarelo" e eu, lancei oficialmente nesse dia o terceiro volume da minha autobiografia na música, a se tratar do livro: "Trabalhos Avulsos".
Curiosamente, logo no primeiro capítulo desse livro em específico, eu narro a experiência do meu primeiro trabalho fora de uma banda autoral formal e que em determinada passagem, cita a presença de meus tios, pais dessa prima que era proprietária da cervejaria em questão, que era recém ingressa na adolescente nessa época da narrativa descrita no livro (1979), e claro que ela ficou curiosa para ler o quanto antes esse pormenor contido na história e que envolveu os meus queridos e saudosos tios, os pais dela.
Recebi com alegria alguns parentes e agregados da família, pelos laços em comum com a minha prima, Marta Cardellini, que foram me prestigiar e também conhecer a casa cervejeira dela e de seu esposo, o meu amigo Marcelo Malta e foi muito prazeroso nesse sentido.
E também tive surpresas, quando um amigo do marido de minha prima, Marcelo Malta, ficou muito intrigado ao ver na mesa o livro "Língua de Trapo", o volume II da minha autobiografia e então ao ligar os fatos sobre haver uma continuidade lógica da minha autobiografia através de volumes específicos para cada banda na qual atuei, ele constatou que eu fui membro do Língua de Trapo no passado.
Fã dessa banda, ele se apresentou como um ativista cultural que já produziu shows do Premeditando o Breque e espetáculos solo de seu guitarrista, Mário Aydar, o popular Mário Manga. Esse rapaz, chamado Ricardo Rios, ficou muito entusiasmado com a questão de eu estar a lançar o livro sobre a minha história com o Língua de Trapo, e levou o seu exemplar a afirmar que leria com muito interesse a minha história com essa banda.
Alguns dias depois, encontrei-me com o meu querido amigo, Rodrigo Hid, quando ele foi gravar a sua participação a tocar teclados para três músicas que o Boca do Céu estava a produzir em estúdio e ele me surpreendeu ao dizer-me que a sua irmã, Renata Hid, havia comentado com ele, que um conhecido dela, amigo há muitos anos, havia me prestigiado em uma noite de autógrafos. Coincidência total, eis que o produtor musical Ricardo Rios também mantinha uma conexão com um outro rol de amizades minhas.
E foi assim, mediante contatos surpreendentes, que transcorreu a agradável tarde e noite que tive nas dependências da cervejaria Beer 4U, na companhia do amigo Paulo Sá, e de diversos parentes e amigos.
Sob uma questão de poucos dias depois desse evento, eu já estaria a receber os exemplares do livro subsequente, "Terra no Asfalto", mas o seu respectivo lançamento, mediante uma nova noite de autógrafos, só haveria de acontecer, dois meses depois, aproximadamente.
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