Antevisão, precisão, rumo
Cedo, seco, sumo
Deambulo do fio ao plumo.
Vago, fraco, adumbro
A cítara tange, arde o mundo.
De costas, aos desenganos.
O Sol opõem-se à sede
Donde supõem-se, a rede
E como um salto, solto, alto
Miragem, laivo que desprende
Impressão celere, que surpreende
Poesia marginal, que ascende
O ser estranho na vida
Aquele que foi e foi-se, alentese.
(A chacal)
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Aqui, ele faz uma representação da poesia marginal.
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