Diz uma de nossas ciências que sobrevivem somente
aqueles com capacidade de adaptação e, esses, parecem ser os mais
fortes na própria linguagem da vida... ainda,
um filósofo afirma que aquilo que não nos mata, nos fortalece ! Vivendo num mundo tão rápido e mutante, poderíamos
dizer que estamos sendo testados a ser mais fortes, quem sabe e até,
mais seres humanos, heróis de si mesmos ?!...
Essa competência tira-nos de zonas de conforto,
padrões rígidos, inflexíveis, ensinando-nos a fluir como água, líquidos, adquirindo, caso não exista, numa conspiração
muito além de nós, habilidade, a ser aprendida para um viver que,
talvez ?!..., traga mais colorido, dinamismo, propiciando nuances e
sabores desconhecidos, não como uma proposta, necessariamente escolhida
por nós, de desafios e aventuras, mas, ao que parece
e sim, trazendo revolução ao contexto traçado que, em meio a metas e
buscas, saibamos também respeitar, aceitar e ter alguma anuência no
conciliar entre planos e diretrizes, acolhendo a também natural
oxigenação, revigoradora e provável...?!...reveladora da
singular expressão de cada um!
Muito parente da resiliência, essa adaptabilidade
propõe amoldar-nos, sem trair conhecidas metas, num transitar entre o
masculino e guerreiro, dentro de cada um
de nós, e o feminino, também dentro de cada um de nós, que conhece o
entender, sentir e absorver, fazendo-nos igualmente receptivos, além de
corajosos, num tempero que parece, propiciador de fortalecimento! Essa
nova inteireza, integralidade, unidade conquistada
em nós, num bonito uso de ir além polarização que divide, pode levar a
conhecer uma harmonização de opostos, num somar de fluxos que extraem
mais beleza e transmutam dificuldades em ganhos e conquistas! Esse
parece ser aquilo que estejamos sendo convidados
individual e coletivamente não ?!...Difere bastante de
radicalismos / força bruta
versus subserviência/sobrevivência, cada vez mais distantes teórica,
infelizmente, ainda tão presentes...por forças que em nós,
pessoalmente, ainda reverberam e que se refletem comunitariamente...
Chegar a um denominador comum, onde sempre se ganha,
mesmo e em meio a perdas e aparentes (des) apegos, conhecendo um tipo de
abrir mão, concessões, conscientes
que, também , isso acresce, agrega e engrandece, onde o caminho e
trajetória vêm sendo percorridos num passo a passo de sutilização das
percepções, aprendendo a tudo receber e agradecer numa fidelidade, que
vai muito além de amor próprio, autoafirmação, submetedora / despótica
ou ameaçada/vítima, de ganha/perde dicotômico, mas num começar a
enxergar, perceber e vislumbrar a experiência do existir dentro da
magnitude do processo cósmico, que segue em sua abundância,
oferecendo-se continuamente generosa, impessoal e equânime, testando-nos
no desafio de sermos únicos dentro desse viver nessa multiplicidade
mágica, abdicando de cartilhas obsoletas, confrontadoras, inaugurando
olhar unificador, sempre vencedor, que aprecia levar-nos a ser quem
somos, estimulador de despertar de outros ser quem
são !!! E que assim seja em mim, assim seja em vc e que assim em nós !!! Amém...
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, fala-nos sobre a adaptabilidade, uma característica que anda em paralelo com a resiliência e a paciência e assim serve-nos como força a enfrentar os obstáculos da vida.