A banda em ação no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 2 de novembro de 2017. Clicks, acervo e cortesia de Cleber Lessa
E houve também uma novidade estrutural dentro da casa, quando nos foi sugerido adotarmos um novo posicionamento, ao tocarmos em um outro canto da casa, ao perdermos um pouco de espaço lateral no sentido da largura, mas a ganharmos em outros aspectos, como por exemplo, na maior amplitude para o público se acomodar desde o portão de entrada da casa.
Mais momentos d'Os Kurandeiros ao vivo na estreia da mini temporada no Santa Sede Rock Bar. 2 de novembro de 2017. Clicks, acervo e cortesia de Regina de Fátima Galassi
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=EIUQiomUG8c
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=HJ5CEbkIhxM
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=ElHcXySJlWQ&t=82s
"I'm Going Down" (Leon Russell), no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 2 de novembro de 2017
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=3AhYi4fGLrU
Uma semana depois, voltamos à mesma casa, para dar prosseguimento ao projeto da mini temporada da quinta-feira. Ao renovarmos o repertório, com exceção de algumas canções oriundas dos dois CD's recentemente lançados, o EP "Seja Feliz" e o CD "O Baú dos Kurandeiros", assim fomos nos apresentar.
Desta feita, portanto, tocamos muitos blues e temas instrumentais que não tocávamos há bastante tempo, a revitalizar a nossa memória e a diversificar, para que o público presente ouvisse novidades e não o mesmo show da semana anterior.
Fazia-se mister tal predisposição e por trunfo próprio, a banda detinha essa facilidade em contar com um repertório gigantesco em mãos, mesmo que algumas dessas canções acabassem por ficarem um tanto quanto obscurecidas e fatalmente sujeitas a adquirir uma certa ferrugem inevitável pelo desuso.
Cesar Gavin, nosso amigo e grande agitador cultural, esteve presente e sempre foi um prazer desfrutar de sua companhia e conversa super estimulante sobre o Rock brasileiro, cujo tema ele conhece como poucos. Foi assim, então na noite de 9 de novembro de 2017.
Dois dias depois e voltaríamos para um espaço simpático, que havíamos visitado pela primeira vez no mês de setembro. Um retorno, portanto ao democrático e acolhedor palco do "Espaço Cultural Rock na Padoka", na zona leste de São Paulo, fora marcado para o dia 11 de novembro de 2017.
O palco montado para o show d'Os Kurandeiros no Espaço Cultural Rock na Padoka, em 11 de novembro de 2017. Clicks de Lara Pap
E assim, em um dia atípico para novembro, pois fez um frio de outono em plena primavera tropical, chegamos ao acolhedor Espaço Cultural Rock na Padoka, localizado no Jardim Brasília, bairro da gigantesca zona leste da capital paulista.
Sob clima hospitaleiro e ainda mais estreitado pois foi a segunda passagem da nossa banda por tal estabelecimento, assim fomos muito bem recebidos pelo seu mandatário e equipe.
O show foi excelente, com uma resposta quente por parte do público presente, em contraste com o vento frio que fez naquela noite. Tocamos alguns clássicos internacionais do Rock e do Blues, mas predominou o repertório autoral, com uma até surpreendente reação calorosa ao extremo, quando executamos a música, "Oh Rita", que transformou a casa em uma pista de dança, praticamente.
O "strap lock" da correia falhou e criou um problema para o Kim e consequentemente para a banda. Os Kurandeiros no Espaço Cultural Rock na Padoka, de São Paulo, em 11 de novembro de 2017. Click de Marinho MTB
O único senão deu-se com um pequeno acidente gerado pela falha do "strap lock" da correia do Kim, ao fazer com que a sua Gibson Les Paul tocasse o solo. Entretanto, por uma intercessão dos Deuses do Rock, tal desastre não gerou um grande estrago, mediante a averiguação a posteriori de avarias moderadas, que em ao tratar desse modelo de guitarra, é quase um milagre, pela sua característica de ser delicada, mesmo que no contraponto, seja considerada uma guitarra maciça e bem pesada sob linhas gerais.
Fora de tal ocorrência, que é fato que ninguém deseja mas que acontece e chateia (não apenas o músico que sofre o acidente, mas a banda toda), houve um enfático pedido de bis ao final, com bastante animação e nós saímos dali com a sensação do dever mais do que cumprido, porém com dividendos artísticos sob nossa posse.
Ao final do espetáculo, já a confraternizar-nos com fãs e amigos da banda, eis que surgiu um rapaz a dirigir um portentoso "Cadillac", do ano de 1954, absolutamente impecável. Entusiasmado com a situação, o próprio dono dessa "barca" maravilhosa sugeriu espontaneamente e o Kim não resistiu a um "click" ao lado de tal bólido, que veio direto dos anos dourados e a tinir... em síntese: mais Rock'n' Roll cinquentista dos primórdios do que isso, foi impossível!
Missão cumprida na Zona Leste de São Paulo, o nosso próximo compromisso foi também em um extremo da cidade, mas desta feita na zona sul, no sentido do autódromo de Interlagos...
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