domingo, 15 de julho de 2018

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 81 - Por Luiz Domingues

O ano de 2017 terminara sob um saldo espetacular para Os Kurandeiros, conforme eu já comentei amplamente no capítulo anterior. Foram muitos shows, disco novo na praça, aparições na TV e no rádio (emissoras de Internet, bem entendido), e o merchandising da banda esteve a todo vapor, a faturar com vendas significativas e com isso a gerar a criação de muitos produtos novos a disponibilizarem-se para os fãs. 

Portanto, iniciamos o ano de 2018, inebriados por tal perspectiva alvissareira em irmos além da manutenção desse status quo, mas na verdade, a ambicionar intensificar tais resultados.

E de fato, a perspectiva para o início de 2018, seria a de lançar um novo álbum ao vivo, mas na verdade a tratar-se de uma compilação com apresentações em estúdios de emissoras de rádio. 

E nesses termos, apenas com a nossa formação, haviam algumas opções com qualidade sonora e sob performance muito boa a justificar-se tal lançamento, fora o material de formações pregressas, nas mesmas condições. 

Mas apesar dessa euforia toda que trouxemos como energia adquirida pelo excelente ano de 2017 que tivemos, o início de janeiro marcou-se pela pausa nas atividades e só foi quebrada ao final do mês, quando enfim realizamos a primeira apresentação do ano, de volta ao Santa Sede Rock Bar, nosso reduto mais querido nessa fase e onde estabelecemos uma cadeira cativa pelos bons resultados obtidos nos últimos tempos e sobretudo pela sinergia boa estabelecida com o seu público cativo. 

Outro fator interessante, deu-se pelo fato de ter sido o feriado do aniversário da cidade de São Paulo, portanto, foi honroso para nós termos essa efeméride paulistana para comemorarmos.
Da esquerda para a direita: Kim Kehl, Carlinhos Machado ao fundo, na bateria e Luiz Domingues a ostentar uma camiseta bem condizente com o espírito da comemoração do aniversário da cidade de São Paulo. Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 25 de janeiro de 2018. Click, acervo e cortesia: Rogério Utrila
 
Tratou-se de uma ótima apresentação, realizada em 25 de janeiro de 2018, com um bom e animado público e que deu-nos o sabor da ótima temporada que realizáramos ali mesmo em novembro e com extensão por dezembro, próximo passado.  
Na mesma configuração da foto anterior. Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 25 de janeiro de 2018. Click, acervo e cortesia: Ana Amb

E já tínhamos marcado uma apresentação para fevereiro, a ser realizada em uma casa por onde nunca tocáramos anteriormente, ao menos nessa formação da qual fiz/faço parte e localizada no tradicional bairro da Bela Vista, o popular "Bexiga", no centro-sul de São Paulo.

Na mesma configuração da foto anterior. Os Kurandeiros no Santa Sede Rock Bar de São Paulo, em 25 de janeiro de 2018. Click, acervo e cortesia: Cleber Lessa

A meta seria realizar-se um micro festival com três bandas, semelhante à experiência que tivéramos em agosto de 2017, na casa de espetáculos, "Gillan's Inn". Portanto, esse mini festival a ser realizado em fevereiro de 2018, haveria de ser um sucesso sob o ponto de vista artístico e esperávamos que o fosse igualmente pelo aspecto da presença de público, embora a data fosse duvidosa pela sua característica sui generis, pois tratar-se-ia da sexta-feira pré Carnaval, portanto, a colocar-nos no velho dilema de se enfrentar o período que é naturalmente avesso ao universo Rocker, em detrimento de ser também uma esperança para atrair os Rockers entediados pela ditadura imposta pela festa carnavalesca e como último dado dessa equação, o fato de que muitos viajam para recantos isolados e paradisíacos, também, em ocasiões assim. 

Em síntese: ao leitor atento da minha autobiografia na música, não há nenhuma novidade nesse tipo de situação pela qual eu já havia passado inúmeras vezes, conforme foi relatei ao longo da narrativa geral.

Portanto, lá íamos nós participar do Festival, "Carna-Rock",  de 2018...

Continua...

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