Muitas vezes nos deparamos, pessoalmente, com questionamentos, olhar
intrigado sobre o muito e a muitos quanto à rapidez que encantos, apaixonantes
interesses, tendências levando a envolvimentos rápidos e ... com a mesma
rapidez se desfazem, esmaecem, perdem importância e a essa fugacidade
levantamos nossa atenção, provocando interrogações... Que fazer com essa nossa
cabeça questionadora ?!...
Abençoada por vezes e cansativa em outras, mas... são
da natureza que viemos carregando e ... até aqui, não tivemos, ainda, motivos
para buscar transformá-la. Assim, seguimos respeitando esses
pulsares...movimentadores ! Essa contínua percepção observada por nós, por essa
sede pelo diferente, saber inusitado vai até quando a inovação nos convide a
comprometimentos, a tirar do campo das ideias e fazer que produzam algum
resultado... ou seja, mostrem, de fato, a que vieram... e, se sendo só mais uma
boa e passageira novidade, se diluem no espaço e tempo, caindo no esquecimento
ou, mais difícil, parte daquilo, também, muito atual, acharmos que só ter
contato com mais esse novo, por si só levará às mudanças que buscamos e
almejamos... e ...?!...?!...
Mais um vácuo criado, muitas vezes insatisfação,
porque a busca parece, de novo, não corresponder aos resultados esperados. A expectativa,
mais uma vez, frustrada, uma espécie de sentimento lesado e não correspondido
ao que o ‘diferente’ parecia sugerir na nossa infantil imaginação. E, mais um
curso, mais um profissional, mais um bar da moda, mais um estilo provocativo
saímos à literal caça ou à espera que se apresente... numa ansiedade pelo que,
agora, na ansiedade da vez, nos satisfaça, preencha, traga a sabor, perfume,
alimento que coloque no lugar aquilo que, dentro, nos põe na tarefa de
garimpar, escalar, desafiar ... e ... que sagrado movimento é esse, antes de
darmos conta que cada uma dessas demandas precisa ser completamente explorada,
digerida e aí sim! podemos dizer se saciou ao menos por ali, aqui, nesse agora,
os investimentos feitos.
Mais que isso, quando de verdade, mergulhamos nos
processos, conseguindo que saiam unicamente do plano do mental, concepções,
trazendo-os para o campo do coração, envolvimento que levado à ação, pode se
revelar grande transformador... mas, mas ... mais uma vez e, quase na
velocidade da luz, partimos para uma ‘nova e estimulante’ empreitada, nos
sentindo dinâmicos, corajosos à procura de mais respostas, ganhos que no
anterior não realizamos...?!... Seguimos para mais uma relação, grupo,
convívio, espaço, religião ou filosofia, qualquer curso formal, daqueles que
nos inscrevemos e somos avaliados, sem nunca termos nos permitido experimentar
o principal que viemos, aqui, fazer que é o Curso da Vida, vivendo com
disposição e olhar atento aquilo a que somos chamados, aleatoriamente, muito
além daqueles que optamos (e, nem devemos deixar de investir neles... e nem
porque optamos, os fazemos com tanto empenho, além ‘mágica’ esperada deles...).
Somos eternos e insaciáveis pela própria Raiz de Vida que carregamos, espíritos
e almas, divinos e humanos, mas viver sem profundidade, numa completa
insatisfação dolorida, seguro que não é plano de viagem para ninguém e em tempo
algum... Hora de vencer a curiosidade da infância, transpor o encantamento da
adolescência e adultos SER... Jaya !!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, fala-nos sobre a questão do "novo".
Esplêndida as colocações de Telma Jábali Barreto, excepcional astróloga consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga!
ResponderExcluirGratidão Claudiomir pelo estímulo desse retorno! _/!\_
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