Humildade qualidade incrível definida pela capacidade de reconhecer as próprias limitações, deixando transparecer modéstia e simplicidade... assim descreve o dicionário.
Hoje com tão fácil acesso as muitas mídias, também e muitos de nós, com mais ou menos desenvoltura tem acesso e caminhos a discursos e falas nas mais diversas áreas e maneiras usando, com alguma facilidade, tais recursos de expressão.
Bom e muito bom mesmo de alguma perspectiva e ... bem difícil mesmo criar os conhecidos filtros necessários diante de abundância de posicionamentos, com ou sem relevância.
Por outro lado convivemos com a não menos propalada ‘especialidade’ que, num mundo com tanta comunicação pede, exige igual atenção... já que margeamos, tangenciamos e, as vezes e também, mergulhamos num caldo da mesma e similar superficialidade de um cenário atual de onde tanto sai e idem exigem critério.
Pela própria quantidade de propagação ecoando nem sempre com conteúdo, carecemos mais de seriedade e sobram opiniões facilmente palatáveis pela carga emocional a nos mover, pulsando...
Nem todos tem esse espaço e/ou gosto para lidar com profundidade com tamanha quantidade de ideias, fatos e...logo ali na frente tem outra sendo proposta e o comichão da curiosidade a convidar, convidar e convidar e...a saciedade de satisfazer a tais impulsos desejosos de mais a consumir para satisfação.
Nosso olhar, feeling, costuma apontar para antiga crise dessa mesma superficialidade predisposta pelo imediatismo visivelmente vigente entre esses mesmos excessos de ‘mesmices e especialices’ onde brincamos de arbítrio esquecendo quem mais importa: nós mesmos.
Neutralizamos as antenas das quais viemos todos dotados numa espécie de moda pelos ‘mais curtidos’, mais modernos e na onda ou aquiescendo aos que ditos mais sábios ou ‘especialistas’ sem considerar o velho e antigo separar o joio do trigo a partir de nossas mais claras premissas, deixando a margem, não computando e valorizando aquilo que, de verdade, sentimos... nosso centro, cerne.
Assim, deixamos de perceber redundâncias, contradições traindo a todo momento a nós mesmos e mais que traímos (bastante sério já a meu ver...), não respeitamos o que a mais simples e natural essência nos revela no íntimo...seguindo uma correnteza por falta total desse mesmo eixo ou quem sabe?!...preguiça?!... Esse aprender envolve investimento, tempo, atenção ... e ... é aí que queremos gastar em meio a profusão de digestão rápida?
‘Amar ao próximo como a si mesmo” traz a premissa de autorrespeito e, quando isso pouco importa para nós... pouco deva importar a quem seguimos também, não levando dessa forma nenhuma contribuição significativa pela maneira ou posicionamento tomado, pouco ou nada agregando... sendo só mais numero, torcida em mais uma irrelevância fugaz...ou contestação sem importância ou expressão que acresça, desperte...
A única e intransferível assinatura passagem reside entre as simplicidades eternizadas num aprender e apreender contínuo e as sapiências que, se as tivemos ou tendo, serão generosos oferecimentos bastante conscientes com aqueles e daquilo forjado no tempo, nas convivências (essas são sacralizadas...), perseverança no exercício atento para dentro e fora num fluir corajoso entre recolher e espalhar, não subserviente e nem arrogante, ao longo da existência consagrada a reverenciar a Vida...
Isso costuma ser aquilo que vemos n’Aqueles que nos inspiram!
Então, vamos lá... A Vida está a espera e paciente aguarda nossa participação, num encaixe perfeito no quebra-cabeças para fechar a cena, levando a nota para a melodia harmoniosa de que somos parte!
Somo Um, somos Ommm...
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