domingo, 26 de setembro de 2021

Autobiografia na Música - Kim Kehl & Os Kurandeiros - Capítulo 150 - Por Luiz Domingues

Fechada a etapa da mixagem do novo álbum, trocamos diversas mensagens no grupo de Whatsapp da banda em conjunto com o técnico e proprietário do estúdio Prismathias, Danilo Gomes Santos, sobre o processo posterior e definitivo da masterização. Provas do áudio em tal processo, nos foram mostradas e mediante pequenas modificações e neste caso, bem sutis, o consenso sobre a finalização do trabalho foi firmado entre as partes e com todos absolutamente satisfeitos com o resultado final obtido.

Paralelamente, a discussão sobre a capa, ordem das músicas no álbum e sobretudo sobre o lay-out da capa, tomou a pauta do dia para a nossa banda. 

Kim Kehl em ação com Os Kurandeiros em 2020. Click, acervo e cortesia: Marcos Kishi

Então, o Kim sugeriu preliminarmente o título: "São Paulo", a fazer menção a uma das músicas desse álbum, mas em conversa reservada que travamos, ponderei com ele que achava tal título um tanto quanto dispersivo e além do mais, relembrei que outras tantas bandas já haviam explorado o mote com canções, casos conhecidos como o do grupo Punk-Rock, "365" e o do grupo de música satírica, "Premeditando o Breque", entre outros casos similares. Ele entendeu o meu ponto de vista e alguns dias depois veio com outra ideia: "Cidades & Máquinas", também a fazer menção a outras músicas do disco.  

Sinceramente, eu achei melhor que a ideia anterior, mas não me empolguei em demasia e nem mesmo o próprio Kim, que alegou não estar convicto dessa escolha e que pensaria em uma alternativa melhor. 

Eis que finalmente, ele sugeriu o uso de um nome de canção e eu creio que ficou melhor, ao propor o título: "Cidade Fantasma"

Continua

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