Muitas vezes buscamos, outros acontecem e sempre cobram de nós flexibilização, alguma cintura já que representam caminhos que fogem ao usual, os conhecidos e pavimentados. Às vezes somos surpreendidos por desvios de rotas inimagináveis que viram rota de incríveis descobertas, desafiando... ou mesmo ao contrário, grata surpresa de trajetos facilitadores.
Como não perceber como a vida brinca conosco, nesse jogo de tirar o chão, quebrar e desarmar planos tão bem organizados, quantos até milimetricamente projetados que desabam bem à nossa frente e... lá vamos ou estamos nós diante situações em praias desconhecidas, inóspitas ou encantadoras, só absorvendo o impacto e buscando amortecedores interiores para bem ou espantados, decepcionados ou pagando para ver como administraremos o estrago ou aventura.
Fato é que cada qual tem lá seus próprios processos internos tendo seus porquês de, às vezes, buscar tais atalhos e mesmo e até de como responder aqueles armadilhas da vidinha. Quando buscados, sempre entendendo as nossas escolhas são mais ou possam ser mais chamativas e sedutores formas de por ali transitar para chegar onde queiramos e, muitas vezes quando assim, mais difícil de absorvermos as peças da quebra delas advindas naturalmente pelo jogo da andança.
Qualquer que seja a maneira que sejamos convidados, obrigados ou surpreendidos por tais saídas da tal rota principal, sempre maneira por onde aprendemos e abrimos olhar para perspectivas inusitadas e nem sempre buscadas deliberadamente e, por isso mesmo, testam nossos neurônios, caraminholas e interrogatórios que fluirão de dentro para fora e o inverso idem que, dependendo de quem somos, floresceremos, oxigenaremos e voaremos por ares respirando novas fragrâncias felizes onde chegarmos.
Outros se rebelarão, fazendo do impacto movimento de rebeldia, confronto e dores levando até patologias, assim como outros viverão com um tipo de resignação, paralisação levando a inércia pouco confiante, desconfiando de tudo e todos pela vida daí em diante... e tantos outros e quantas possam ser formas e respostas a nos impactar.
Afinal somos únicos ... nesse caminho do aqui estar sempre foi, parece ser e será a didática dessa partida evolutiva a que somos submetidos e cabe a nós ser peças, as vezes cérebro, as vezes o próprio jogo e também o jogador entendendo que esse descortinar de horizontes tem meios infinitos, eternos, criativos que, sempre promotores de aberturas de portas e fechar de outras, testar perseverança misturando perdas e ganhos sempre num intuito desbravador qualquer que seja a vestimenta, roupagem que aqui chegarmos deixando a certeza de um caleidoscópio de experiências, consciente ou inconscientemente aceito. Abracemos como pudermos, saibamos e... aprendermos, apreendermos!!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga
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