O mandril em quebrangulo, um não orangotango e sim um mandril.
Por vezes, as texturas e o anil, na terra as cores.
O que remete ao salto dele do arco, agora iris.
O flume brilha e estanca solombras.
Contra a maré, reflui o mandril caolho, que encontra o zarco cavalo
e o vento ceruleo.
No silencio, quando vem, vem o dia e a noite.
A melancolia, disfere contra a monotonia.
O mandril salta do eco, onde o xamã e o arco e a flecha, a sua umbra.
Por fim, neste segundo, o colorido mandril apreende o espelho,
em sua oclusa floresta.
Julio Revoredo é meu amigo desde 1982. Poeta e letrista de muitas músicas compostas em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Esta é a primeira participação dele no meu Blog, quando daqui em diante ele passa a publicar periodicamente, como colunista fixo.
O poema: "O Mandril" é pleno de imagens fortes, como costumam ser os poemas de sua autoria.
O poema: "O Mandril" é pleno de imagens fortes, como costumam ser os poemas de sua autoria.
Ilustrações do Mandril:
1) Enrique Gutierrez
2) Eduardo Iotti
Texto interessante, diferente e original. Gostei! bjão!
ResponderExcluirMuito obrigado por ter lido e gostado. Sou suspeito para falar, pois admiro muito a arte do poeta Julio Revoredo, a quem acompanho desde 1982.
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