Chick Corea também foi incrível, embora mais
centrado no Jazz Fusion. O virtuosismo dele, hipnotizou a plateia e os solos ao sintetizador Mini-Moog, principalmente, arrancou uivos dos rockers presentes na plateia, para
desconforto de alguns jazzistas arrogantes, e preconceituosos.
O show do tecladista suíço, Patrick Moraz,
foi centrado no seu disco solo, denominado : "I". O grande atrativo de sua apresentação residiu pelo
fato em ter tido uma meteórica passagem pelo “Yes”, a gravar o álbum,
"Relayer". Claro, se não fosse por isso, não teria despertado todo
esse interesse, pois sua carreira solo só tinha alguma relevância por essa
ligação, e jamais por ser ex-tecladista da obscura banda Prog-Rock, suíça, "Refugee". Pairava
também no ar, a expectativa por ele ter envolvido-se com a banda Prog Rock carioca, "Vímana", que
causou furor no meio rocker brazuca. E um fato inusitado ocorreu no show do
Patrick Moraz : uma participação do guitarrista, Sérgio Dias, dos Mutantes, deixou um
mal-estar no ar. Quando o Sérgio entrou no palco, ficou nítida a impressão que
aquilo fora improvisado, com roadies a empurrar o amplificador às pressas, e o
Sérgio a surgir inesperadamente, a plugar sua guitarra, e sair a solar a esmo. O
Patrick Moraz pareceu-nos estar assustado com a situação, e denotou-nos a impressão
de que fora surpreendido, e que sobretudo, não gostara da intervenção. Mas particularmente, mesmo com esse
mal-estar instaurado, achei que foi o ponto alto da apresentação (pasmem !), que
estava entediante até então, com Moraz só a tocar piano acústico, acompanhado de
percussionistas de uma Escola de Samba, conduzida pelo músico brasileiro, Djalma Correa. Fãs do
Yes frustraram-se com a insipidez musical de Moraz nessa apresentação.
Achei na internet, essa resenha escrita por vários jornalistas da saudosa revista : "Rock, a História e a Glória", sobre o Festival de Jazz de SP' 1978 :
http://www.clubedejazz.com.br/noticias/n
Continua...
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