Após essa frustrante exibição, seguimos na
captura de novos membros para a banda. As melhores vocalistas que apareceu-nos, foram
mesmo a Eva, e a Pollyana Alves. A Eva tinha mais emissão vocal, aparentemente e
o visual mais adequado aos nossos anseios, mas a despeito da voz da Pollyana Alves
ser mais comedida, tinha ótima afinação.
Pollyana Alves, em foto bem mais atual, dos anos 2000
Seu visual era bem comportado, mais a parecer-se com Karen Carpenter do que Grace Slick. Ficamos sob uma grande dúvida sobre qual das duas escolher, mesmo por que ambas tinham suas qualidades e para agravar a nossa indecisão em decidirmos, nas reuniões que tivemos com as duas, elas tornaram-se amigas entre si, e cada dia ficou mais difícil tomar uma decisão. Foi quando o Laert ofereceu a sugestão para efetivarmos ambas, na banda. Foi uma ideia exótica em princípio, mas ao pensarmos bem, não seria uma má solução, com duas vozes femininas, e mais o Laert, nós quase teríamos a possibilidade sonora de uma banda como "The Mamas and The Papas", em mãos...
Seu visual era bem comportado, mais a parecer-se com Karen Carpenter do que Grace Slick. Ficamos sob uma grande dúvida sobre qual das duas escolher, mesmo por que ambas tinham suas qualidades e para agravar a nossa indecisão em decidirmos, nas reuniões que tivemos com as duas, elas tornaram-se amigas entre si, e cada dia ficou mais difícil tomar uma decisão. Foi quando o Laert ofereceu a sugestão para efetivarmos ambas, na banda. Foi uma ideia exótica em princípio, mas ao pensarmos bem, não seria uma má solução, com duas vozes femininas, e mais o Laert, nós quase teríamos a possibilidade sonora de uma banda como "The Mamas and The Papas", em mãos...
Para a bateria, ainda não tínhamos uma
perspectiva em vista, mas sabíamos que poderíamos contar com o Cido Trindade,
em alguma eventualidade.
Então, passadas as férias escolares,
marcamos um ensaio oficial da nova formação, para o início de agosto. A residência
da vocalista, Pollyana Alves foi oferecida-nos por ela mesma, com total apoio
dos seus pais, que ajudavam-na demais, e como não tínhamos mais um baterista fixo, ao menos por enquanto, não
havia a necessidade em ensaiarmos na minha casa, imediatamente, até segunda
ordem. E o argumento definitivo que convenceu-nos sobre sua habitação : ela tinha
um piano e um amplificador de guitarra, disponíveis. Dessa forma, eu e o Osvaldo
Vicino tocaríamos plugados no mesmo "Bag U65", da Giannini, e o Laert tocaria
piano. A Eva tinha uma pandeirola meia-lua e ... bingo ! O barulho estava
garantido... foi em um domingo, dia 13 de agosto de 1978,
que realizamos o nosso primeiro ensaio. Agora o Bourréebach estava formado por
Laert; Osvaldo; Luiz; Eva, e Pollyana, a faltar-nos somente um baterista, para fechar o
sexteto. A casa dela, era na verdade um apartamento, localizado no Bairro do Limão, zona
norte de São Paulo. Usávamos dois ônibus para chegar lá...
Como tínhamos força de vontade ! Levávamos
mais de duas horas, só para chegar lá, e mais duas, para voltar, com instrumentos
na mão...
Continua...
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