Mexe com emoções, as melhores e as piores (testa
a todo momento nossa coerência...e...?!...) e deixa marcas profundas de quem
somos...Freud que o diga !!! E... por quantas mudanças viemos passando ? Quantas,
ainda, passaremos... e, como não pensar o DNA que carregamos, as heranças
genéticas e afetivas impregnadas em células e poros e, bem além disso, mais
sutil, na alma... Cheiros, texturas, sabores, continuamente, rememoram
vivências e há que lembrar, atentar para aquilo que deixaremos. Sim !!! Daquilo
que viemos e o que de nós ficará... Também e bem, concomitantemente, temos
laços paralelos que vamos construindo. Gestados por afinidade, alimentadas e
tal como a ancestral, originária, cutucam e provocam nossos mais delicados
sentires!
Muitas vezes comparando com a de raiz ou...?!...distanciando,
proposital ou inconscientemente, porque refrescam ou apaziguam a memória que
lateja... lembrando quem somos, saudosos, ou, torcendo para que uma amnésia nos
alcance. Fato é que a depender da história trazida até aqui, definirão com
quanto apego ou aversão abraçaremos a essas mais adultas que constituiremos e,
quando dizemos dessas mais maduras, não nos referimos às usuais, pós união
afetiva e a dois, queremos refletir sobre aquelas que por carência (nossa...)
adotamos ou somos adotados (por eles...), muitas vezes buscando ou fugindo da
que tivemos e, nesse caso, afinidade ou rejeição, precisaremos de cura,
harmonização...ou num melhor aspecto, distribuindo aquilo que tivemos boa
‘sorte’ de merecer !
Certo é que, de onde viemos ficarão marcadas, positiva ou
negativamente, as outras que influenciaremos ou absorveremos num agigantar,
multiplicador da beleza ou dor que carregamos... Quantos ruídos ou silêncios
propagaremos e que tamanho tomarão nas muitas mais famílias que integraremos,
até chegarmos a ser capazes daquele fraterno pertencimento à humanidade, ao
planeta, ao processo cósmico numa bela sintonia que a resiliência soube forjar
e nossa permeabilidade, também, aprendeu a absorver! Quanta troca e doação,
informação que vai e vem, num incrível mimetismo e metamorfose em que
transformamos e somos transformados, encontrando e reconhecendo facetas
lapidadas de nós nos outros, colorindo a nós de novos tons... De quantas
bênçãos saímos e quantas diferentes nos nutrimos, ofertando nessa mega e tão
ampla genealogia constituída por essa consciência ampliada, equânime,
universalista, que soube apequenar para poder expandir, unificar! Agora, só
aqui, podemos viver o mais puro, sonoro e reverente NA MAS TÊ!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, fala-nos sobre a questão da relação familiar, como um elemento fortemente importante dentro do nosso desenvolvimento pessoal.
Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
Família - Por Telma Jábali Barretto
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Excelente texto! Parabéns Telma, extensivo ao Luiz Domingues, pela primazia do espaço!
ResponderExcluirdo amigo e admirador Jessé Blindog.
ExcluirGratidão Jessé pelo retorno incentivador!
ResponderExcluirQue levemos nossa cura e harmonia a essa família grandona que é o planeta!
Abraço e Na mas tê!
Grande Jessé !
ResponderExcluirFico muito feliz por saber que além da música, compartilhamos de outros interesses em comum e mais que isso, pelo seu apoio aos textos propostos em meus Blogs, incluso a coluna da Telma.
Obrigado pelo apoio e um grande abraço !