Quantos foram, são e serão nesse eterno jogo da vida que, incansável, segue convidando e, às vezes, intimando e... vamos assim aprendendo, repetindo lições de casa e crescendo nessa didática perene, contínua. Recomeçamos a cada ciclo de ano nosso, aqueles dos contextos que somos parte, aqueles impostos pelos nossos altos e baixos do físico, emocional e até mental quando processos findam e o inaugurar do novo se faz necessário ou... até e por consciência, entendemos que assim daremos passos, acessaremos outros olhares e abraçaremos mais, melhores formatos. Lidar com tranquilidade entre fechamentos e recomeços, ter assimilado ser essa forma do andar da carruagem nessa existência cíclica, costuma trazer alguma paz interna ainda e mesmo que sejamos desafiados em cada etapa destas.
O constatar, por critério ou imposição das circunstâncias, sempre dependerá das nossas respostas interiores e o re-agir simplesmente e pelos caminhos que fizemos, façamos ou faremos na rebeldia, na prostração, debatendo ou buscando trajetos mais eficientes do absorver das mudanças demarcarão ciclos de crescimento da alma.
Atenção que damos a nós mesmos, respeitando trajetórias anteriores entre ganhos e conquistas e não desperdiçando as quedas, embates e músculos novos adquiridos em meio a chororôs e prazeres vivenciados entre cada plano, do início ao fecho de cada investimento, em qualquer campo da existência seja na profissão, afetivo, emocional e até espiritual, parece ser aquilo que chamamos de escola de alma, cujo diploma é o amadurecimento e a posse da individualidade.
Não estamos acostumados a pensar assim pois tem ainda um acreditar infantil que não existe ensino para viver e sim (!!!) existe, já que a Vida, por si mesma, segue em sua incrível didática infinita, criativa e sempre presente, dando retornos matemáticos e quânticos quer saibamos, percebamos... conscientizemos ou não, mantendo-se numa espera segura, confiante que em algum momento despertaremos do sono, da inércia e do pouco contato com nossa realidade subjetiva e, por consequência, submersos na matéria, materialidade, materialismo sem a percepção que é do sutil que tudo provém, moldando no externo aquilo anteriormente vislumbrado ou somente consequência no campo do pensamento e imaginário.
Assim caminha a humanidade, assim andamos nós, mergulhados e distraídos... despertando, dormindo ou atentos, entre sofrer e festejar, entre recomeços, inícios e fechamentos num viver automático enquanto não atentarmos para a beleza, riqueza, magistral do aprendizado do viver. Seguimos, seguimos e SEGUIREMOS... como forjados fomos pelo Divino em nós!!! JAYA!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
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