quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

Autobiografia na música - Boca do Céu - Capítulo 148 - Por Luiz Domingues

No final de julho, eu lancei o primeiro volume da minha autobiografia, enfim, na sua versão impressa tradicional. E esse volume inicial do gigantesco texto que escrevi e que resolvi dividir em quatorze volumes, tratou exatamente da minha história com o Boca do Céu, ou seja, o meu debut na música e com o Boca do Céu a se configurar como a minha primeira banda de Rock na carreira.

Eu comecei a organizar as minhas memórias em 2011, e por ter sido longo o processo dessa elaboração, somente encerrei esse primeiro esboço em 2015. Houve uma tratativa para lançar tal obra em 2016, mas não consegui lograr êxito na ocasião e isso motivou uma mudança de estratégia de minha parte, ao lançar quatro livros com outros teores anteriormente. Portanto, somente em 2024, o primeiro volume da minha autobiografia ganhou forma como livro.

E o resgate avançou! Eu, Luiz Domingues, em foto clicada na sessão que capturou a foto do autor para a orelha do livro "Boca do Céu" (a autobiografia de Luiz Domingues - volume I). Click e cortesia de Lincoln Baraccat. Almofada a conter a foto do Boca do Céu em 1977, arte de Amanda Fuccia

E pela coincidência dessa história se iniciar justamente com o Boca do Céu devidamente enfocado nesse volume I, a ideia de marcar um show e tarde de autógrafos no mesmo evento, ganhou força. E assim, a aproveitar a coincidência de que Os Kurandeiros, minha banda regular desde 2011, estar a lançar o seu novo álbum (o CD "Pronto pra Festa!"), uma junção desses fatos foi imaginada e assim, um projeto foi enviado para o teatro Jardim Sul Experience, instalado dentro do Shopping Jardim Sul de São Paulo e ele foi aprovado pelo seu programador.

Que ótimo! Uma local charmoso para eu poder realizar a tarde de autógrafos e ao mesmo tempo a se tratar de um teatro bem estruturado para que o Boca do Céu e Os Kurandeiros pudessem tocar, foi uma boa nova que tivemos.

Acima, a orelha do livro a retratar-me como o autor da obra. Foto de Lincoln Baraccat e arte de Victoria Costa. Abaixo, essa foi a foto escolhida para ilustrar a "orelha" do livro. Click e cortesia: Lincoln Baraccat

Ainda no decorrer da sessão de estúdio ocorrida no dia 29 de julho, quando gravou-se os teclados e a flauta transversal para a música "Serena", eu já pude levar exemplares do meu livro aos companheiros e eles ficaram muito entusiasmados com a novidade e isso me contagiou, naturalmente.

Que legal foi compartilhar essa minha história que os tem como coprotagonistas e relembrarmos assim várias passagens ali descritas nas páginas do livro e eles a relatar as suas lembranças pessoais sobre os heroicos anos do Boca do Céu nos anos setenta e tudo isso embalado pelo fato de que estávamos ali nas dependências do estúdio Prismathias exatamente a gravar o disco que sonhamos gravar em 1976, mas que não foi possível concretizar e aliás, nem chegamos perto de tal façanha nessa época.

Portanto, esse encaminhamento de 2024, com a banda reunida para executar a tarefa e com um livro a narrar a sua história nos anos setenta, ainda que não fosse a história oficial da banda, mas sim a minha história pessoal e a enxergar a saga da banda pelo meu viés, me sugeriu o fato de que esse momento que vivi ali com os amigos a folhear e a repercutir diversas passagens do meu livro, foi realmente um instante mágico na minha percepção.

Feliz demais pela sessão de estúdio muito boa com os nossos convidados, Rodrigo Hid e Arnaldo Geretch, com o volume I do livro da minha autobiografia em mãos e as perspectivas de shows (nessa altura, um pocket show e mais outra tarde de autógrafos, já estava marcada para ocorrer na cidade de Santos no final de setembro), eu sorri.

Continua...     

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