Viste o anteceu
Hiperbóreo sol
E a sombra comprida, da adaga florida
Aos olhos de um abléptico
De um abléptico condor em desvario.
Sob o signo de um tempo vario
Sem estações, dias ou noites
E a memória da água hiera
Oclusa, no que aparente encerra, implexa e atemporal.
Múltipla, como um espelho, irrefletido num labarito surreal.
E volta-se o farol, vestido da mais exprandiga soidão
Soprada pelos ventos do vulturno
Na ígnea diáspora, que tece a sombra do que ora tange a cítara,
laivo fosmeo do intraduzível.
Do extremo estranho
No que o traduz, quando do nada, tudo retorna, vai e dissipa.
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