De quantas redes são feitas nossas novelas ?
Sim... vivemos num emaranhado de teias, tecidas com
várias tramas alimentadoras, sedutoras que ora confundem, ora
iluminam... ... ...
Desembarcamos naquela que costuma nos acompanhar por
toda vida : família! Ela, sozinha, nos testa em vários verbos que, com
ela mesma, aprenderemos ao longo da trajetória.
Quantas outras assumimos e nos enredamos por afinidades ou compromissos
cobrados pelo nosso próprio desabrochar, impostos ou aos quais somos
levados, consciente ou inconscientemente, contatados por caminhos que a
Vida mesma, em sua criatividade sábia, vai
propondo, encantando ou ancorando, brigando ou suavizando.
Fato é que viemos novelos, às vezes embaraçados e às
vezes fios soltos, correndo suaves, fluidos, compondo nossos cenários
misturados de cores e tramas que, a
proximidade com outros novelos e cenários vão tomando forma e dando
também forma a esses que nos tangenciam... Muitas vezes oferecemos,
nessas oportunidades de intersecções, amarras, laços ou nós que
perduram... Em outras, só mesmo apoiando num específico e
determinado momento na dor ou descoberta, insight revelador que, mesmo que deixando suas marcas,... passa, esvai...
Algumas tramas são feitas de laçadas fortes e, essas, trazidas naturalmente ou construídas num empenho escolhido e lapidado, teceram, tecem e tecerão?!...as redes ou bolhas das quais nosso caminhar é constituído. Ali estão miolo e cerne de nosso lapidar... Aí mesmo está nosso Mahabharata (Grande Batalha) e aí mesmo encontramos combustível para ir além de nós mesmos, onde, entre dores e prazeres, somos continuamente desafiados e, meio a flores e espinhos, seguimos empenhados na conquista daquilo que chamamos sucesso que não necessariamente é o que está nas propagandas da mídia, menos ainda aquilo que nos é cobrado, incentivado ou sugerido pelos melhores amigos, ou pelos pais ou quaisquer pessoas que nos sejam caras...mas por aquele algo interno que é preciso aprender a ouvir para apreender e respeitar como o próprio chamado, voz interior, definidor do que deveríamos ser fiéis, atentos para ser captados pela Grande Rede, Matrix talvez?!... que, paciente, nos espera, para que sigamos, não nos deixando abduzir em meio a gritos, sussurros, convites muitos, festivos ou obnubilados, procrastinadores ou traidores de quem Somos ou deveríamos SER !!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga; consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Sudha Raja Yoga. Nesta reflexão, mostra-nos como a rede de relacionamentos múltiplos dos quais inserimo-nos obrigatoriamente através da vida, são importantes ao extremo em nosso desenvolvimento, como fonte rica de aprendizado.
Adorei!!! Parabéns mais uma vez, Telma!! Bjsss
ResponderExcluirGratidão menina pela leitura e comentário incentivador!
ResponderExcluirAbraço aí é na mas te!
Telma, nenhum ser consegue fugir de sua "trama" mesmo que se isole na montanha, lá ele terá consigo as tramas, muito boas suas colocações. convidando a todos para ouvirem seus gritos interiores.
ResponderExcluirNão conseguimos fugir e nem acho que seja saudável 'fugir' delas...mas saber até onde somam, acresçam e desafiam nosso processo do crescer, para isso estão aí! Mas...que não as usemos para fugir de nós próprios, deixando de ouvir aos próprios sensores internos!
ResponderExcluirValeu mais uma vez por sua contribuição!