Num tempo de tantas contradições, em meio à contínua
busca de harmonia, convivemos e vivemos nesse equilibrar, nem sempre
tão facilmente, onde, mais que isso,
constatamos, de quanta polarização somos feitos. E porque trouxemos
esse tema? Nunca se falou tanto em empoderamento e nunca se questionou,
criticou tanto o ego?!... Não é fato? Como é possível tanto estímulo
para empoderar, paralelo, contrário ao investimento
deliberado de massacrar, trucidar até, finalmente, matar o ego?! Como é
possível, então...
Sempre entendemos como sendo necessário chegarmos a
ter um bem definido ego, caracterizando conquista de um patamar,
tamanho, maturidade, propiciador daquela independência,
autonomia de se poder ser quem somos, tão importante e fato que precede
ao início do viver o próprio dharma, missão! Só esse que caminhou até
aí terá o que entregar, oferecer ao Plano Maior ficando a serviço de
também uma Causa Maior...com a confiança, ainda
que, ao começo titubeante, que, agora, e só então, possa contribuir.
Antes de aí estar, o tal empoderamento fez-se base, estrutura de uma longa jornada... No crucial momento que essa complexa e persistente caminhada se conclui, estando de posse, incorporados num determinado personagem: personalidade, ali definido por um CIC e RG! Quantas personalidades, então, teremos experimentado até esse desiderato...?!... Abençoado esforço e graça se encontram nesse que é o motivo de nosso existir que, nesse exato acontecimento, aquela personalidade insignificante...?!...terá eternizado!!! Começa também aí um protagonismo...
Como não ressignificar conceitos anteriores
arraigados, sobre os propalados temas que só chegam, agora, a destaque,
como sinal do tamanho que alcançamos como seres
humanos que começam a ter consciência de si mesmos, num novo
responsabilizar e assumir-se como partícipes do contexto amplo de que
somos integrantes, numa diferente forma de pertencimento. Tudo isso
muito, muito além de um simples firma-se de criança birrenta
que busca ser vista, ouvida... e, respeitada...
Deixamos, aqui, nossa reflexão no intuito que
pensemos sobre, procurando trazer outra luz/sombra, honrando essa
grandiosa linha de chegada, onde só aí poderemos
ser autênticos representantes, reflexos do divino em nós, únicos, em
que cada qual, em seu intransferível papel de contribuição integrará,
com sua parcela, no encaixe perfeito encontrado, então, no imenso
quebra-cabeças, sinfonia cósmica oferecendo-se para
esse gigantesco pulsar da Vida Maior !
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Sua formação acadêmica é como engenheira civil, mas é também uma experiente astróloga, consultora para harmonização de ambientes e instrutora de Shudda Raja Yoga. Nesta reflexão, analisa a questão do Ego, sob outras facetas.
Telma, como bem sabemos, somos seres em busca do aprimoramento, e assim cada momento de nossas vidas e além de nossa existencia corporea estaremos vivendo um estadío provisório. A evolução de nossas almas pode sofrer estagnação nunca regressão e assim por amor ou por dor no movemos sempre adiante e um dia chegaremos lá. Adriano
ResponderExcluirSim Adriano...a todo momento um passinho, esperando nos levem, coerentes, ao cumprir de nosso Dharma!
ResponderExcluirGratidão por comentar, abraço e na mas tê!