Normalmente oposto de lerdeza que, como tudo na vida, tem lá seus momentos em que, provavelmente, seja muito bem-vindo e sim! quando estamos na dor (física ou emocional onde queremos alívio imediato...) e, ainda e mesmo assim, a urgência e prontidão, parte ou primas irmãs dessa rapidez pedem sempre atenção.
Fato é que vivemos de tal forma, em linhas bem gerais, que essa atitude é quase também bem aceita com naturalidade o que, de nossa percepção, talvez mereça um melhor olhar e cuidado. Muito hoje convida a isso pelos caminhos que viemos evoluindo pelas vias maquininhas, mídias mágicas que tanto nos servem fazendo que um toque, dígitos acabem sendo suficientes para obtermos aquilo desejado. A pergunta e questionamento é tudo mesmo pode ser satisfatoriamente atendido com agilidade ou...muito daquilo que mais amamos, alimentamos e, mais que isso, valorizamos é assim respondido, suprido?
A grande maioria de nós gosta de ser ouvido com paciência, atenção e cuidado, não só por aqueles próximos, digo, parentes e amigos, mas e também, principalmente, tantos e outros que das mais diversas formas nos atendem, satisfazendo, quando necessário, quanto a coisas, objetos que consumimos, mas e sim e muuuitttto em aspectos emocionais, racionais e até e porque não nas elucubrações e assombrações mais interiores.
Claro que temos aí profissionais para isso e quão eficientes são... e como não constatar que nossas maiores caraminholas passam pela carência daqueles que, com zelo e respeito, ouçam, sintam e com isenção e empatia aqueçam contatos, trocas e com paciência (paz ciência) e disponibilidade demonstrem carinho buscando, verdadeiramente, acolher estando/sendo razão desta ou daquela fala, ação, posicionamento ou silêncio desvelado ou...denunciador... quem sabe e até mascarado...?!...
Muitas são as linguagens e é preciso tempo, feeling e interesse calmo para absorver e corresponder. Não precisamos de sensibilidade psíquica, mediúnica ou surreal para perceber...basta um pouco de nos retrairmos, recolhermos e, finalmente, ver e dar aos outros espaço necessário para que existam diante de nós, com suas urgências ou lerdezas, em seus próprios passos e tempos, sem que as nossas circunstâncias e motivos reinem absolutas e omnipotentes (quase sempre bem apoiadas em muitas e bem justificadas razões de ser...) sobre a dos demais contínua e ininterruptamente! Fraterno conviver (com viver) viver ... existir!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, consultora para a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga. Nesta reflexão, ela discorre sobre a questão do imediatismo da vida, que pode eventualmente nos desviar das questões mais importantes que precisamos nos ater.
Como é bom ser acolhida com um olhar, um sorriso e um carinho! Mas, quantas vezes nesse dia a dia corrido podemos nos dedicar a essas gentilezas??? A partir da reflexão de quanto desperdiçamos atenções, cabe a cada um mudar essa prática. SER ATENÇÃO AOS SINAIS! MUITO BOM ESSE TEXTO.
ResponderExcluirGrata pela leitura, pelo comentário e atenção ao que propusemos Mari. Exercício continuado de perceber aos próprios e não perder de vista para com aqueles que convivemos... Passo a passo aumentando abrangência e subjetividades!
ExcluirAbraço e na mas tê!