Hábito antigo e pouco ou nada quase usado no presente, era frequente, antes, por nossos mais velhos, pais, avós e até quaisquer mais idosos que convivíamos, sempre que saíamos ou até mesmo quando no momento de recolher antes de dormir... e, até e, sempre que precisássemos de apoio, proteção ou também de ânimo para quando a coragem ou atitude fossem necessárias. Uma infinidade e gama desses bons fluidos aconteciam no oferecimento desse cuidado que, muito e tanto, muitas vezes, fortaleciam num sentimento amparador que daí parecia vir a nós. Bastante comum era e ainda segue, de alguma maneira, acontecendo por sacerdotes quando, em suas funções, nos fechos de seus trabalhos, ofertando seu bendizer para após distanciarmos. Como se fossem permanecer conosco ... ou ... para que assim sentíssemos...
Aqueles que acostumados a isso cresceram, amadureceram, seguem valorizando e exercendo uns com outros numa forma de atenção, de intervenção a favor daqueles para quem expressam e... agradecendo quando assim, de forma igual, recebem. Tem outras parecidas bênçãos, não nomeadas que, sempre e em abundância, nos cercam e sobre essas gostaríamos de falar um pouco para, talvez, diferenciar e mais valorizar.
São aquelas trazidas pela Vida em Sua fartura atenta, sempre presente que a cada espaço e oportunidade disponibilizado por nós, permitindo irrigar, refrigerando e alimentando nossa alma das mais diversas maneiras nas pequenas circunstâncias que percebemos fomos poupados de algo difícil, agraciados por uma especial facilidade, transpomos situação desafiadora, num abraço, sorriso ou olhar que conforta em determinado momento crucial, numa atenção gratuita que nos surpreenda, alivie ou comova e, mesmo e até e... por que não?!... uma repreensão que nos desperta, acorda e empurra para crescer assim como aquele tipo de silêncio que traz a trégua que parecia impossível e... sem computarmos as ‘miles’ e infinitas formas que a natureza, por si só, nos brinda gratuita e fortuitamente com sons, imagens e perfumes.
Preciso é que estejamos abertos, observadores daquilo e daqueles que nos cercam com apurada disposição receptiva e... num estado grato, merecedor, sabendo acolher, ‘deixando’ que esse fluxo nos alcance e deixando também que aconteça através de nós, entendendo e sentindo que esse ir e vir permeie nosso existir, sendo parte dessa maré de contínuas trocas, bênçãos chegando e saindo, imantando a tudo e todos com esse frescor acalentador! Que haja percepção alerta e aberta para que essas boas vibes encontrem ressonância em nós, através de nós e o reconhecimento e a satisfação desse fluir harmonizador seja desafio, conquista e perene na vidinha nossa cheia de graça, de Graças... Amém, amém, amém e... assim seja agora e sempre!!!
Telma Jábali Barretto é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Engenheira civil, é também uma experiente astróloga, orientadora sobre a harmonização de ambientes e instrutora de Suddha Raja Yoga.
Amem,assim seja,que o fluxo seja continuo.
ResponderExcluirE assim é... É preciso estar atentos e permitir que o fluxo seja através de nós_/!\_
ExcluirGrata pela leitura e comentário!