Ela chamava-se: Verônica Luhr. Se tratava de uma moça simples, sem nenhuma afetação maior, por conta de ser modelo profissional, e justamente por isso, ser muito agradável para com todos.
De certa forma, seguia a cartilha da maioria das meninas que ingressam na carreira de modelo, ou seja, como de costume a ter origem nas famílias simples dos estados do Sul, principalmente, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e por serem descendentes de italianos, alemães ou de pessoas oriundas de países do leste europeu.
Geralmente são moças muito simples, e os seus pais são pequenos comerciantes locais ou agrônomos.
A Verônica apresentava essas características, aparentemente. Não lembro-me exatamente se a sua origem era alemã ou austríaca. A beleza ficaria em segundo plano (mas claro que seria um trunfo a mais para a banda), pois a voz dela era verdadeiramente incrível.
Verônica Luhr, em foto bem mais atual, que eu achei na Internet
Tanto foi verdade, que a convidamos imediatamente, e certos de que havíamos encontrado uma joia rara, ainda que bruta. A Verônica assumiria uma importância tão grande na banda, que por conta de sua entrada, portas significativas abrir-se-iam logo a seguir, conforme esclarecerei ao longo da narrativa.
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