Chegamos ao ginásio de esportes do meu
colégio por volta das dezesseis horas, para fazer o soundcheck. O equipamento
era surpreendente para um festival colegial. A explicação fora que pertencia a
um conjunto de bailes do bairro, chamado, "A Gota", e um ou dois
membros ter sido alunos do colégio, daí o preço camarada pela locação (isso é
dedução minha, ao falar com a experiência adquirida, de hoje em dia...). Como
completos incautos, mal sabíamos portarmo-nos em um soundcheck. Nossa sorte, foi
que os demais concorrentes não eram nada diferentes de nós. Eu conhecia apenas uma banda, onde os
elementos possuíam um nível melhor, e cujo guitarrista era meu conhecido, apesar
de estar em uma série mais avançada, e ser mais velho. É uma lástima, mas não consigo lembrar-me
do nome desse banda, e só lembro-me do apelido do sujeito : "Cri". O
som deles era levemente influenciado pela latinidade Freak Rocker do “Santana”, e tocavam, tecnicamente, bem melhor do que nós. Feita a passagem de som (muito mal feita
por sinal), a toque de caixa, fomos todos à minha residência, que era bem perto dali e
fizemos uma concentração, a prepararmo-nos para tocar. Fomos ao
colégio por volta das dezenove horas, sendo que o prometido seria tocarmos às vinte
horas em ponto.
Continua...
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