O meu próximo trabalho avulso foi hilário ! O baterista Luiz "Bola" que estava a ingressar na minha banda cover da época (Terra no Asfalto), fazia vários trabalhos paralelos no "mundo brega" para sustentar-se, pois o trabalho com a banda autoral que mantinha com o guitarrista Fernando "Mu" e o baixista Roatã Duprat, não rendia nada financeiramente, e agora com o Mu a estar contratado para tocar na peça teatral Calabar, praticamente decretara a sua extinção.
Então, em uma oportunidade surgida em abril de 1980, convidou-me e ao Gereba, para acompanharmos uma cantora popular chamada, Cínthia, para um show a ser realizado em um salão suburbano na cidade de Carapicuíba, na grande São Paulo.
Com a decadência do Terra no Asfalto, após a saída de Mu e Cido Trindade, e o pré-Língua de Trapo ainda em fase amadorística (leiam os capítulos sobre o Língua de Trapo com os relatos dessa fase), não pensei duas vezes em aceitar o convite, mesmo por que, o cachet oferecido fora bom (mil cruzeiros na época, o que eu sinceramente não saberia mensurar na condição monetária de 2012, quando escrevi este trecho). Então, o combinado foi encontrarmo-nos na residência dela ao meio-dia, tirarmos as músicas e por volta das 18:00 horas, uma Kombi alugada pelo seu empresário levar-nos-ia ao local do show. A Cínthia era uma cantora surgida algum tempo após o término da Jovem Guarda, e que mas avançara na carreira, a gravar e aparecer bem na mídia popular, em programas de TV, tais como : Bolinha; Silvio Santos; Raul Gil etc. Seu maior sucesso radiofônico, deu-se com a canção : "De Mulher para Mulher". Ela era casada com o Dino, da dupla Deno & Dino, esse sim, mais famoso e egresso da Jovem Guarda.
Chegamos ao apartamento do casal no horário combinado. Eu, Luiz Bola e Gereba. O Gereba usou um violão do Dino, e nós anotamos as harmonias das músicas. Foram oito ou dez canções. Cerca de cinco do repertório dela, e as demais,"covers". Lembro-me de "Casinha Branca" e uma das Frenéticas ("Perigosa"). O Dino e a Cínthia foram muito simpáticos como anfitriões. Tiramos as músicas, sob precariedade, pois no mundo dessa área popular, as coisas pareciam acontecer assim mesmo, visto que o casal mostrou reação de normalidade diante de um procedimento que para nós pareceu-nos algo desleixado...
Continua...
Com a decadência do Terra no Asfalto, após a saída de Mu e Cido Trindade, e o pré-Língua de Trapo ainda em fase amadorística (leiam os capítulos sobre o Língua de Trapo com os relatos dessa fase), não pensei duas vezes em aceitar o convite, mesmo por que, o cachet oferecido fora bom (mil cruzeiros na época, o que eu sinceramente não saberia mensurar na condição monetária de 2012, quando escrevi este trecho). Então, o combinado foi encontrarmo-nos na residência dela ao meio-dia, tirarmos as músicas e por volta das 18:00 horas, uma Kombi alugada pelo seu empresário levar-nos-ia ao local do show. A Cínthia era uma cantora surgida algum tempo após o término da Jovem Guarda, e que mas avançara na carreira, a gravar e aparecer bem na mídia popular, em programas de TV, tais como : Bolinha; Silvio Santos; Raul Gil etc. Seu maior sucesso radiofônico, deu-se com a canção : "De Mulher para Mulher". Ela era casada com o Dino, da dupla Deno & Dino, esse sim, mais famoso e egresso da Jovem Guarda.
Chegamos ao apartamento do casal no horário combinado. Eu, Luiz Bola e Gereba. O Gereba usou um violão do Dino, e nós anotamos as harmonias das músicas. Foram oito ou dez canções. Cerca de cinco do repertório dela, e as demais,"covers". Lembro-me de "Casinha Branca" e uma das Frenéticas ("Perigosa"). O Dino e a Cínthia foram muito simpáticos como anfitriões. Tiramos as músicas, sob precariedade, pois no mundo dessa área popular, as coisas pareciam acontecer assim mesmo, visto que o casal mostrou reação de normalidade diante de um procedimento que para nós pareceu-nos algo desleixado...
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