O time de músicos era ótimo. Eu já achava o trio que acompanhava o Tato Fischer, muito bom, mas agora com a soma de dois guitarristas e um vocalista (o Paulo Eugênio também tocava percussão e muitas vezes, sua atuação ajudou-nos muito no balanço da banda, seja a tocar bongô; pandeiro ou cowbell), fora os backings vocals afinados, tornava a banda muito forte e apta para brigar no mercado disputado do "mundo cover", que já era acirrado naquela época.
O Paulo Eugênio tinha contatos na noite e logo fechou uma data em um bar no bairro do Bexiga, chamado, "Opção". Assim, foi marcada uma primeira apresentação, logo para o dia 13 de janeiro de 1980. Mas essa apresentação seria sui generis !
Apesar de tocar divinamente, era lenda contudo, só no metiér da noite, pois nunca havia engatilhado um trabalho autoral significativo, embora tivesse esse sonho acalentado. O próprio Sérgio Henriques disse-me, que se o "Mu" entrasse nessa banda, nós deixaríamos de ser uma grupo de bar, para tornarmo-nos uma banda de verdade. A ideia do Paulo Eugênio foi deixar o Wilson na banda, pois seus backings vocals eram muito bons, e eventualmente tocaria violão, a deixar as guitarras para Mu e Gereba, os dois "demônios".
Mas aí ficaria de fato, um desconforto. Um impasse a ser resolvido logo nos primeiros momentos da banda. Então, alheio a esse impasse, algo muito inesperado aconteceu no dia em que ensaiávamos com o Mu, pela primeira vez. Fiquei bastante constrangido nesse dia...
Continua...
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