Infelizmente, o "Equinox" extrapolou, e a contrariar o combinado, tocou por
mais de uma hora e meia, a entediar o público com o seu Heavy-Metal
oitentista; defasado, e enfadonho.
O guitarrista solo estava nervoso, e por
estar contrariado, motivado pelo atraso no soundcheck, quis
propositalmente afrontar-me, e prejudicar o show do Pitbulls on
Crack.
Atitude lamentável em que nada contribuía para divulgar o som de
sua banda, pois pelo contrário, só criou um anticlímax.
O meu aluno, Luiz,
era extremamente gentil e ficou constrangido com as atitudes de seu
guitarrista, mas o estrago já estava feito.
Enfim, o público cansou daquele
som maçante e absurdamente alto.
Dispersou, ao abrir um clarão na frente
da banda, e mesmo assim, eles insistiram em tocar mais e mais.
Pior que isso,
hostilizou-se o nosso roadie, o Jason Machado, que pedia insistentemente
para que encerrassem, devido ao tempo estourado. Claro, arrependi-me por tê-los incluído no evento. Teria sido muito melhor incluir uma outra banda de
alunos, e havia várias que desejavam ter tido essa oportunidade.
Já
noite avançada, a insinuar a chegada da madrugada, o Pitbulls on Crack entrou em
cena, e o público nesse instante, estava pela metade em termos de contingente.
Se a intenção do guitarrista
rancoroso houvera sido essa, creio que o maior prejudicado foi ele
mesmo, por ter entediado as pessoas, a espantá-las.
Claro, era por esperar-se que as pessoas cansassem-se de ficarem confinadas em um bar
minúsculo, a aguentar a massa sonora de um áudio deficiente, e bandas de Rock a tocar em volumes
inacreditáveis.
E também era esperado que muitos dispersariam após ver
os respectivos parentes e amigos apresentar-se, tal como um festival
escolar juvenil.
Isso não abalou-nos em nada, e assim fizemos o nosso show normal, sem
preocupações, e contentes por ter sido um sucesso muito contundente o evento do qual não
esperávamos nada.
Isso
ocorreu então, no dia 30 de abril de 1995, e o
público foi excelente, com quinhentas e vinte presentes (informação oficial
revelada-me pelo Jason Machado, no ano de 2015), para a alegria do dono
do bar, que vendeu muita bebida nessa noite.
Existe uma versão editada
desse evento, gravado em formato Mini-VHS e digitalizada nos anos 2000. Pretendo
lançar no You Tube em breve.
Só não sei ainda se lanço separadamente
cada banda, ou se mando tudo junto, como um documentário de Festival. E
mais uma coisa : vou mudar o nome do Festival, e definitivamente passar por cima da
história... vai ser doravante : "Dominguestock"... !
Continua...
Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tigueis, contagem oficial me passada pelo Murilão, 520 pessoas amontoadas. rsrsrs
ResponderExcluirBaseava-me na minha anotação pessoal com pouco mais de 400 pessoas presentes. 520 me surpreende e alegra ainda mais, pois foi um feito e tanto.
ExcluirGrato pela informação e parabéns pela marca !
Me lembro do Murilão me chamando ao final e me perguntando "como vc conseguiu trazer 520 pessoas num dia atípico desse, parabéns", e claro fiquei muito feliz, por ter sido minha primeira "produção" nesse sentido.
ResponderExcluirFoi mesmo algo fora do padrão, e deve ter sido uma das últimas noites fortes no Black Jack, que naquela altura, já estava decadente.
ResponderExcluir