Tem coisas bastante líricas que me deixam inquieto, mas penso que são
bênçãos....
Perco muitos terços, por exemplo, porque os uso diariamente. Outras
vezes,poemas ou escritos.
O que acontece que tem horas que esses escritos são registros de milagres.
Ah, meu Deus, os milagres. Não é um mistério que as criaturas não
consigam vê-los?
Tempos atrás, por volta de meio dia, estava chegando no mercado,
quando uma pomba branca, branca, não, imaculada,
pousou bem em frente a meus passos, fazendo um leve rumor de anjo.
Anotei no mesmo dia o escrito, o acontecido, assim que em casa cheguei.
Agora que reúno textos para uma obra, busco o poema e não acho, nem a pomba.
E meu terço de São Miguel está desaparecido tem alguns dias.
O mais duro é que vejo uns milagrinhos de nada, quando tem gente que
ainda consegue não ver nenhum.
O bom senso nos obrigado, contudo, a reconhecer que as coisas, se são,
só podem ser milagrosamente.
Vai doer não achar meu terço, mais ainda não encontrar as palavras
originais da pomba no mercado.
Agora entra Maio e vou ver Nossa Senhora em Aparecida. Pessoalmente,
lá na Catedral.
Mamãe, que se passa com meus terços e meus escritos?
E tem gente que também não acredita em Nossa Senhora.
Misericórdia.
Marcelino Rodriguez é colunista ocasional do Blog Luiz Domingues 2.
Escritor de vasta e consagrada obra, aqui nos traz uma crônica inédita, que estará no seu próximo livro.
Lindo!
ResponderExcluirQue possamos notar os pequenos milagres em nossas vidas e valorizar o que temos!
Muito grato pela sua participação !
ExcluirDe fato, o Marcelino mais uma vez foi feliz por nos proporcionar uma crônica rica em entrelinhas.
Feliz o ser humano que consegue sentir e visualizar os pequenos milagres diários.
ResponderExcluirSensacional a sua participação, pois de forma sintética, reforçou a intenção do Marcelino Rodriguez, em sua crônica.
ExcluirVisite sempre o meu Blog, Claudiane !