Já o segundo convidado participaria pela primeira vez e ele era um exímio pianista carioca radicado em São Paulo, chamado: Fernando Vinhas.
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=8NlKIRwtM3s
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https://www.youtube.com/watch?v=lAcxQjuV4dw
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https://www.youtube.com/watch?v=H44sOJwQsbs
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https://www.youtube.com/watch?v=zDycnzY3yjw
Foi um som encorpado com dois convidados, sem dúvida e a casa estava bem cheia devido a ter sido um evento de confraternização da empresa onde Ricoy trabalhava e no caso, ele estava a se despedir dessa empresa para se dedicar aos seu estúdio e escola de música.
Na semana seguinte, Kim Kehl, o nosso guitarrista, teve um contratempo pessoal e a noitada foi feita com dois guitarristas convidados, mas que já eram amigos e velhos conhecidos nossos e participantes do projeto em ocasiões passadas: Fulvio Siciliano e Cris Stuani.
com Ed Cruz Jr, a atuar conosco
Ambos tocaram e cantaram com tanta desenvoltura e no maior poder de improviso, que a noite transcorreu de forma magnífica, a suprir a ausência do membro oficial da Magnólia Blues Band, que em tese era insubstituível, como o Kim Kehl, que não só comandava a guitarra e cantava, mas ditava a performance, a escolher o repertório na hora.
Da esquerda para a direita: Fulvio Siciliano, Edu Dias (agachado), Cris Stuani, Carlinhos Machado e Luiz Domingues
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https://www.youtube.com/watch?v=N2IO0pA4Iig
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https://www.youtube.com/watch?v=wkQ_w_XQZRg
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https://www.youtube.com/watch?v=d1nMQEX2_Os
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https://www.youtube.com/watch?v=dsoHLcUJQwA
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https://www.youtube.com/watch?v=gj_PfQ3v9LM
Edu Dias apareceu e também tivemos uma visita ilustre que interagiu conosco: o sensacional, cantor & gaitista, Ed Cruz Jr., um artista famoso no métier do Blues paulistano.
A sua apresentação foi curta, a cantar e tocar quatro canções, apenas, mas foi de uma energia incrível e contribuiu muito para fazer dessa edição, um sucesso, mesmo sem o Kurandeiro-Mor a estar entre nós naquela noite.
Noite de 10 de dezembro de 2014.
Na semana seguinte, uma nova estratégia foi testada e que teve tudo para lograr êxito e ser repetida no decorrer do ano seguinte, de 2015.
Ao invés de convidar um músico sozinho para interagir conosco, a ideia agora fora convidar uma outra banda, a oferecer-lhe o palco para que fizesse o seu som em uma entrada, e assim deixar uma segunda entrada para a Magnólia Blues Band e através de uma terceira, aí sim, os músicos das duas bandas se misturariam para realizar uma grande jam-session.
Nessa primeira experiência, a banda convidada foi a "Electric Pepper". De antemão, eu sabia que o baterista dessa banda era um velho amigo: Fernando Rapolli, muito bom baterista que é irmão do José Luiz Rapolli, com quem eu toquei n'A Chave/The Key, entre os anos de 1988 e 1989 (história já contada com detalhes em seu capítulo específico).
O Electric Pepper era um quarteto, com Fernando Rapolli na bateria um ótimo guitarrista (Frank Hoenen), baixista (esqueci-me de seu nome e a versátil e graciosa vocalista que eventualmente apoiava a harmonia da banda tocando violão (Lili Malagolli).
Foi uma noite bem animada, e seria a última edição da Quarta Blues em 2014, pois dali em diante a casa fecharia para o período das festas de Natal e Reveillon.
Foi uma noite quente de quase verão e o Electric Pepper entrou primeiro, a estabelecer uma entrada sensacional para executar clássicos do Rock sessentista, primordialmente e eu gostei muito da banda.
O guitarrista e o baixista eram muito bons e a vocalista cantava muito bem. Tal garota, a aparentar ser bem jovem, Lili Malogolli, é filha do presidente de uma dos mais significativos fã-clubes dos Beatles no Brasil, o "Revolution", portanto, enquanto a ouvi a cantar covers sensacionais de artistas diversos dos anos sessenta, pensei que foi mais do que natural que essa moça dominasse tal tipo de repertório ao se considerar o tipo de influência musical que eu deduzo, teve em sua educação familiar.
Eis o Link para assistir no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=0wzfBpj6M3E
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https://www.youtube.com/watch?v=qbTPLriJmmw
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https://www.youtube.com/watch?v=-OENV0Ka2hM
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https://www.youtube.com/watch?v=s58VzO0WoiE
Ao final, sob uma terceira entrada mais curta, ocorreram as jams, ao se misturar os músicos foram prazerosas e como se não bastasse essa interação e camaradagem total, houve a presença de convidados de última hora que apareceram e interagiram nessa jam. Casos de Edu Dias, Fulvio Siciliano e Elizabeth "Tibet" Queiroz.
Me lembro de ter conversado longamente com o Fernando Rapolli, ao rememorarmos os tempos em que toquei com o seu irmão, e o Fernando foi testemunha ocular dos bastidores dessa fase, além do super simpático guitarrista, Frank Hoenen, que contou-me de sua atividade como professor de uma escola de música super tradicional no bairro da Vila Pompeia.
Foi uma das mais felizes noites do projeto e curiosamente foi a última do ano de 2014, o ano onde tudo começou para essa banda/projeto.
O balanço foi o melhor possível para esse ano inicial de sua existência, pela quantidade incrível de músicos convidados com os quais atuamos. E claro, a questão sobre o desafiante poder de improviso a cada quarta-feira e as jams, sobretudo, que foram inspiradas muitas vezes.
Ao ser muito sincero, não me lembro de uma só edição que tivesse sido frustrante por uma má noitada musical ou algum desconforto com algum convidado. Certamente que nem todos os convidados estabeleceram uma sinergia perfeita conosco. Algumas foram mais comedidas, é bem verdade, mas também aconteceram as super animadas e até as que geraram euforia muito além do esperado.
Tivemos momentos de grande inspiração musical; outros tantos de camaradagem, demos muitas risadas, fizemos novos amigos e recebemos velhos amigos, igualmente.
Em uum dado instante, tivemos dificuldade para manter a periodicidade semanal. Muitos artistas convidados declinaram do convite, e a razão principal foi por terem pedido cachê. Não posso, como artista que sou também, criticá-los por terem adotado tal postura, de forma alguma, pois se trata de uma postura profissional justa. Mas por outro lado, a postura dos que participaram sem tal cobrança, também deve ser enaltecida, pois se a postura profissional de participar só mediante a garantia de um cachê combinado, é louvável, tocar a arriscar o resultado da bilheteria, sob a égide da camaradagem, também é algo positivo, se for uma ação entre amigos.
Em 2015, o projeto prosseguiria com a ideia da mudança de estratégia, mas algo desagradável estava para ocorrer na minha vida pessoal e isso refletiria nas quatro bandas em que eu tocava na ocasião, mas certamente que as mais prejudicadas foram Os Kurandeiros e a Magnólia Blues Band. Já chego lá...
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