As gotas azuis-rosas, que a morena dos olhos da cor verde do mar do céu, e o corpo cheio de curvas, por entre as luzes das naves aladas do balso.
Vistas pelo espelho animicluso, por entre, as solombras do fosmeo, e as mulas sem cabeça.
Tudo num estonteante íncubo, arco-íris volátil e cego, dentro da miragem, que guarda em silencio, o que um dia foi o olho, olho santo, o olho santo.
E agora, a trivia prefulge, com o canto das sereias, no mar solitário do olhar, de um alguem que tudo isso, viu.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Neste poema, ele investe com volúpia na psicodelia, através de instigantes imagens.
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