Submundo paricular
E uma criança.
Cega criança num mundo de espelhos aformicos.
Que ziziam por entre sóis afundados, em célere dispersão.
Criança solitária, criança sonhadora
Os olhos atingem o arco-íris
O mundo ficou branco e preto
O mar virou fogo
O inesperado, o jogo.
Julio Revoredo é colunista fixo do Blog Luiz Domingues 2. Poeta e letrista de diversas músicas que compusemos em parceria, em três bandas pelas quais eu atuei: A Chave do Sol, Sidharta e Patrulha do Espaço. Neste poema, ele evoca imagens fortes sobre a esperança, ao usar a metáfora da visão infantil.
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