Sob o signo do cicio do vento
Num dia remoto e chuvento
De pesadelos em pesadelos, noite adentro.
Homem passado e sem sombra, sotavento.
Estica o vórtice no extremo ermo, verte-se.
Tem os olhos tatuados em seu desenredo, desdobra e triplica a paisagem do amanhecer em gotas.
Para os outros, dissipa-se em azul, Polifemo.
Vai de um extremo ao outro, como um xeno, cega a lógica roxa, adumbra, incorpóreo.
O caos marrom, traz num trasgo o mar, o mar que esta no céu, e o sol na terra.
Solipso, deambula a procura de safira, mulher violão, morena dos olhos de prata, e o corpo azul do mar.
Enfim, voa depois que enubla o fogo do ímpar evar.
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