Que incrível foi começar o ano novo com a perspectiva de um show ao vivo. Essa sensação não tínhamos desde os anos 1970, e nesta fase do grande "resgate" pós-2020, tal perspectiva também veio a coroar todo o esforço empreendido desde então, a culminar com a gravação e lançamento de "1969", e agora a sinalizar uma etapa posterior com preparação para tocar ao vivo e consequente adequação simultânea para novas sessões de gravação do material.
Todavia, houve também a preocupação de preparar um grupo de músicas sob um curto espaço de tempo e nesse caso, aconteceu a urgência da banda promover ensaios a visar os arranjos dessas músicas, antes de se pensar em se marcar ensaios elétricos, propriamente ditos. Já havíamos feito isso um pouco antes das festas de final de ano de 2023, mas desta feita, fez-se mister acelerar o processo.
Osvaldo Vicino, Carlinhos Machado, Laert Sarrumor, Wilton Rentero e eu (Luiz Domingues), apenas por detalhes. Ensaio do Boca do Céu na residência de Osvaldo Vicino. 7 de janeiro de 2024. Acervo e cortesia: Osvaldo Vicino. Click: automático
Discutimos sobre quais músicas tocaríamos no show e a escolha chegou ao seguinte resultado: "Serena", "Rock do Cometa", "Astrais Altíssimos", e "Desprogramação". Incluiríamos logicamente a música, "1969", como a nossa então única canção gravada oficialmente até esse ponto e uma releitura de algum tema do Rock Brasileiro setentista que nos inspirara naquela década, quando resolvemos enfim tocar: "Boeing 723897" do Joelho de Porco. Às vésperas da apresentação, incluímos mais uma releitura, mas sobre isso eu falo no momento adequado da cronologia.
Promovemos ensaios acústicos na residência do Osvaldo Vicino, e ali fechamos o arranjo final das nossas músicas escolhidas e posteriormente, marcamos ensaios elétricos de apuro.
Osvaldo Vicino, Carlinhos Machado, Laert Sarrumor, Wilton Rentero e eu (Luiz Domingues). Ensaio do Boca do Céu na residência de Osvaldo Vicino. 10 de janeiro de 2024. Acervo e cortesia: Osvaldo Vicino. Click: automático
No primeiro ensaio e com a presença do Laert, conseguimos preparar algumas músicas, mas ficou a faltar tempo e assim, eis que marcamos um novo ensaio residencial logo a seguir, poucos dias depois para encerrar essa preparação prévia e ficarmos aptos para os ensaios elétricos.
Foi quando chegamos então ao primeiro ensaio elétrico de 2024, quando nos reunimos no estúdio Lumen da Vila Mariana, um daqueles três estúdios que o trio de cordas tanto usou entre 2021 e 2022, durante os trabalhos iniciais para resgatar as nossas músicas dos anos setenta.
Osvaldo Vicino, Wilton Rentero e eu (Luiz Domingues). Ensaio do Boca do Céu no estúdio Lumen de São Paulo. 21 de janeiro de 2024. Click, acervo e cortesia: Moacir Barbosa de Lima ("Moah")
Sem a presença do Laert, porém com o Carlinhos Machado já super entrosado conosco, a banda passou as músicas recém arranjadas e assim deu os primeiros passos para o apuro adequado, a se visar uma apresentação. Tudo bem que seria um show de choque, mas dadas as circunstâncias, sem traquejo pela falta de costume, precisávamos criar uma condição plausível em muito pouco tempo e neste caso, sem uma sequência de shows prévios, a tarefa teve esse peso extra, daí a urgência de se marcar mais ensaios preparatórios.
Na primeira, foto, uma tomada da banda inteira a trabalhar. Carlinhos Machado, na segunda foto. Osvaldo Vicino e Wilton Rentero na terceira. Wilton Rentero na quarta foto. Ensaio do Boca do Céu no estúdio Lumen de São Paulo. 21 de janeiro de 2024. Clicks, acervo e cortesia: Moacir Barbosa de Lima ("Moah")
Um novo ensaio foi marcado então, e desta vez a contarmos com o nosso vocalista, Laert Sarrumor. Estávamos felizes com a perspectiva da apresentação e a comemorar muito por essa oportunidade.
No momento pós-ensaio, da esquerda para a direita: Moacir Barbosa de Lima ("Moah"), Wilton Rentero, eu (Luiz Domingues), Osvaldo Vicino e Carlinhos Machado. Ensaio do Boca do Céu no estúdio Lumen de São Paulo. 21 de janeiro de 2024. Acervo e cortesia: Wilton Rentero. Click: Mara
Continua...
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