Outra sketch muito interessante, seria uma performance alojada no meio do show. Sem explicações, um ator a usar um figurino performático, apenas entraria e caminharia em meio ao público.
O inusitado disso, foi o caráter quase fantasmagórico dessa aparição, onde ele entraria coberto por uma capa que cobrir-lhe-ia todo o corpo e sobre a sua cabeça, haveria um abatjour enorme e aceso !
Claro, a viabilidade técnica desse aparato, ficou a cargo do Zé Luiz, o nosso inventor-mor; técnico de eletrônica; eletricidade; hidráulica; marcenaria, e engenharia do faz-tudo. Após testes na residência do Rubens, o aparato ficou aprovado e o insólito dessa performance, não foi apenas o aparato em si, mas o fato de que o poeta, Julio Revoredo, aceitara fazer a performance ! É bem verdade que o tempo todo ele salientou que não era ator, e sim poeta, mas o importante, foi que pudemos contar com ele !
Todavia, mesmo tendo essa insistência em deixar clara essa questão, ele foi muito profissional, mesmo em não sendo o seu ofício, e nos shows, cumpriu com galhardia a sua performance, para causar um efeito muito significativo, conforme desejávamos. Logo mais, falo sobre a divulgação, os shows em si e a oportunidade que vislumbramos ao ver um jovem vocalista em ação, e sob uma circunstância não premeditada por nós.
Esse personagem, de costas em uma janela, entraria de forma inusitada na vida d'A Chave do Sol, alguns dias depois dos dois shows de lançamento do compacto. E protagonizaria histórias incríveis. Já estou a chegar quase lá...aguarde !
Continua...
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