domingo, 6 de abril de 2014

Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 115 - Por Luiz Domingues


Passado o show do Radar Tantã, e eufóricos com o cachet substancial que recebemos, as nossas baterias concentraram-se então nos shows de lançamento do Compacto, no Teatro Lira Paulistana. Entre tantas ideias insanas que tivemos, em meio às sessões de "Brainstorm", fechamos em alguns conceitos típicos do teatro nonsense. A ideia foi mesclar esse teatro do absurdo, à poesia hermética do poeta, Julio Revoredo.

Nessa explosiva mistura, a nossa música seria permeada por sensações de estranheza por parte do público tradicional de um show de Rock oitentista, e estávamos a apostar nesse elemento, como propiciador de um diferencial. O primeiro ponto, seria na entrada das pessoas no recinto do teatro. 

Pensamos em uma ação interativa do público, que faria conexão com o texto inicial do show que o Julio havia elaborado para nós. E dessa forma, criamos uma sketch teatral inusitada, para complementar a ação interativa com o público. 

Dentro dessa prerrogativa, o espetáculo haveria por começar na catraca, onde o espectador entregaria o ingresso do show, e um de nossos atores convidados a fazer-se de "hostess", convidar-lhe-ia a abrir uma das suas mãos para entregar-lhe uma porção de açúcar ! As reações mais inusitadas poderiam acontecer diante dessa estranha ação ! E tinha tudo a ver com o texto que daria início ao espetáculo...

Continua... 

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