Neste meu segundo Blog, convido amigos para escrever; publico material alternativo de minha autoria, e não publicado em meu Blog 1, além de estar a publicar sob um formato em micro capítulos, o texto de minha autobiografia na música, inclusive com atualizações que não constam no livro oficial. E também anuncio as minhas atividades musicais mais recentes.
sexta-feira, 20 de junho de 2014
Autobiografia na Música - A Chave do Sol - Capítulo 121 - Por Luiz Domingues
E chegou o grande dia, do primeiro show de lançamento do nosso disco ! Foi no dia 30 de julho de 1984, e mediante um público pagante com oitenta e cinco pessoas, que fizemos o show de lançamento do nosso primeiro compacto simples, que repetir-se-ia no dia seguinte, 31 de julho de 1984.
O início do show, que na verdade começava em seu preâmbulo, causou um efeito sensacional ! Nunca esqueço-me de estar em um ponto alto do camarim, que comunicava-se com a técnica, onde o técnico de iluminação trabalhava e de lá pude assistir tais reações sem que o público visse-me. O poeta, Julio Revoredo; Rubens, e Zé Luiz, também foram ver, e todos apreciamos muito, verificarmos as reações das pessoas. E eram diferentes, umas das outras, naturalmente...
Como você reagiria, caro leitor, ao entrar em um teatro para assistir um show de Rock, e ser convidado a abrir a palma da mão para receber um punhado de açúcar ? Bem, a maioria o ingeriu, sob diversas formas, ao comer; lamber etc.
Outros caíram na gargalhada; alguns esboçaram fazer expressão facial a denotar a estranheza e houve casos de recusas, o que também era esperado, pois muito gente não gosta de interagir em espetáculos ao comando de artistas, de uma maneira geral. O açúcar teve tudo a ver com o texto hermético criado pelo poeta, Julio Revoredo, que evocara o aspecto desse alimento, ao estabelecer uma analogia com as formigas, e também com A Chave do Sol, propriamente dita. Ouvimos também várias pessoas a conversar sobre esse estranho procedimento e assim, o nosso intuito inicial esteve cumprido, pois fomentamos algo diferente, para surpreender inteiramente a plateia. E quem incumbiu-se em fazer tal entrega ao público, foi o nosso amigo, Celso "Esponja" Bressan. Aliás, foi interessante pois mesmo não sendo um ator, foi convincente nessa performance. Mas outras surpresas ocorreram...
Eu aboli o meu apelido por muitos motivos, mas a confusão que isso gerava nos caracteres de TV e grafia nas publicações, sem dúvida que foi um deles. Aqui nesta nota do "Estadão", o 'agraciado" com a gafe não fui eu, no entanto. Imperdoável, por considerarmos ser um jornal forte do mainstream, e assim sendo, o que significou chamar o José Luiz como "Jorge" ?
Continua...
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