terça-feira, 17 de junho de 2014

Autobiografia na Música - Pedra - Capítulo 10 - Por Luiz Domingues

Por não percebermos tais "sinais", seguimos a ensaiar e a relevar as faltas do guitarrista, Tadeu Dias. Nesta altura, o som estava bem encorpado, com a entrada do Rodrigo Hid, como tecladista, e dessa forma, pensávamos em alguns ajustes onde duas guitarras e teclados poderiam "embolar" o som. E por levar-se em conta que eu era / sou um baixista que gostava / gosto de criar e frasear, esse cuidado tinha que ser ainda mais observado.


Ao conhecer o Renato Carneiro, percebi que entender-nos-íamos bem, pois tratava-se de um rapaz extremamente humilde e acessível. Falava a nossa linguagem, como técnico de futebol que já foi jogador, e fala a língua dos "boleiros".

Pausa para a água, durante a sessão de gravação do meu baixo, em 2005. Da esquerda para a direita : eu, Luiz Domingues; Renato Carneiro, e Xando Zupo. Foto de Grace Lagôa

Ao notar essa possibilidade, animei-me ainda mais, pois antevi uma gravação tranquila, com diálogo franco, e abertura para opinar.
Mais ou menos na época do carnaval de 2005, o Xando reservou o seu estúdio para o Pedra começar a tão esperada gravação de seu primeiro trabalho.

Ao usarmos o método tradicional do "um-por-um", ao começar pela bateria, marcamos o início para gravar com o Alex Soares e para tanto, a preparar a equalização de seu instrumento, e guia da banda para poder gravá-lo. Para que o baterista possa gravar na sua plenitude, técnica e criativamente, é imprescindível que tenha uma guia bem feita pela banda.

Foto de Grace Lagôa, na sessão de gravação da bateria, com Alex Soares

Continua...

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