Momentos que duram eternidades, ou seriam eternidades dentro de um momento, de alguns minutos... não saberia dizer.
O
que eu senti não pode ser descrito em palavras, em pensamentos, em
nada, só o coração seria capaz de expor tal magnitude de mil corações em
um só, naqueles momentos.
Como ser grande o suficiente pra conseguir reduzir tudo ao tamanho de um simples coração?
Naqueles momentos, eu vi uma parte de mim que, feita mulher, seguia seu caminho divino.
Uma parte imensa de mim, que brotou do meu corpo e desde então leva consigo parte da minha alma.
Naqueles
momentos, vi um bebê correndo pela vida, tropeçando nas palavras, nos
próprios pezinhos e sorrindo como só ela sabia sorrir.
Vivi, naqueles breves momentos, todo um turbilhão de emoções e a Vida se fez presente.
Presente pra mim, presente pra ela.
Ela,
que colhia pequenas flores, folhinhas, beijos e abraços e me trazia,
colocava no meu colo, aninhava-os no meu peito, e eram presentes que nem
a criatura mais rica do mundo poderia comprar, ela me dava.
Naqueles momentos, quando eu achava que todo o Amor e todo o Sentimento já tinham sido vividos e compartilhados, eu a vi.
E ela vinha, linda, e as pequeninas flores que um dia me deu, agora enfeitavam de Luz e Paz os seus cabelos.
Rosas nas mãos, como um dia em minhas mãos estava seu corpinho minúsculo, quente, doce, amado...
E o meu bebê, agora feita mulher em toda a sua plenitude, surgiu à minha frente e mil auroras a acompanhavam, mil Anjos cantavam à sua volta, meus mil corações batiam ao ritmo do coração dela.
Lágrimas...
lágrimas de Amor, de Alegria e Paz desceram, e cada uma delas trazia
uma fase de sua vida, fases que marcaram a minha vida, a vida dela e que
culminavam naqueles momentos, em uma nova fase.
E eu fui feliz.
Eu fui mãe.
Eu fui corpo que floresceu e deu vida à sua vida.
E eu amei naqueles momentos com o Amor de Maria de Nazaré, tão profundo e transcendente como só o Amor de Mãe pode ser.
A cada passo que ela dava pra chegar ao altar, o tempo a acompanhava.
Na
porta ela era o meu bebê, mais à frente, minha menininha, um pouco
mais, minha menina flor, e quando ela chegou ao altar, uma esplêndida
mulher em toda a sua dignidade, honra e caráter... a Mulher-Camila, que
eu agradeço infinitamente ao Altíssimo hoje e sempre por ter me
permitido ser sua mãe.
Tereza Abranches é colunista fixa do Blog Luiz Domingues 2. Escritora e artesã, desenvolve também estudos sobre literatura e espiritualidade.
Nesta crônica, nos passa toda a emoção vivida no casamento de sua filha, Camila, com o seu jovem genro, Bruno Matos. Fotos reais do casamento, disponibilizadas pela Tereza.
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Quando você me mostrou, sabe como eu chorei, e estou chorando tudo de novo agora. Parabéns, mãezinha. <3
ResponderExcluirFilha querida... lendo seu comentário, choro também..
ExcluirTe amo!
Que lindo mãe! Emocionante.
ResponderExcluirObrigada por ser minha mãe e por ter sido sempre tão maravilhosa, o melhor presente de Deus pra mim. Te amo muito.
Fico sem palavras...
ExcluirObrigada por tudo, filha.
Tentei passar o que senti e vivi no seu casamento; você e sua irmã são meus dois tesouros, os melhores presentes que Vida me concedeu.
Te amo muito também!!
Que lindo!!
ResponderExcluirE como eu chorei!
Traduziu no texto tudo q sinto pelo meu filho!
Parabens!
Maravilhoso,divino,mais q isso,saiu direto do coracao!
Verdade, Bia, escrevi com o coração e saber que toquei sua alma é uma sensação maravilhosa!
ExcluirObrigada por tudo, sempre!
Amo você!
Letras permeadas de amor que somente uma mãe poderia traduzir.
ResponderExcluirLindo e emocionante como sempre.
Camila e Taís já são inspirações prontas.
Lindas!!!
Obrigada pelas palavras de carinho, Amaral !
ExcluirFico muito emocionada lendo os comentários e saber que eu consegui transmitir o que senti, é maravilhoso!
Concordo com o que você disse, Camila e Taís são a minha maior inspiração!
Beijo!
Coisa linda.... me vi no seu lugar. Muita paz e luz. Beijo, Gabriel.
ResponderExcluirVerdade.
ExcluirPassa um filme diante de nós....
Paz e Luz também, querido!
Grande beijo!
Tereza, revivi toda a emoção do casamento de minha filha Paolla. Chorei e arrepiei-me. O amor de mãe é indescritível e você soube transmitir perfeitamente... Chorei de emoção. Obrigada, prima! Que Deus te abençoe por esse dom magnífico!!! Bj Parabéns ao lindo casal!
ResponderExcluirObrigada por toda a emoção que você sentiu lendo o texto, prima!
ResponderExcluirComo sempre digo, é uma grande emoção tocar o coração e a alma daqueles que leem o que eu escrevo... e sempre, sempre escrevo com o coração, com a alma mesmo.
Rever toda uma vida, essa vida que floresceu de nós em breves momentos é uma das sensações mais fortes que já senti.
Que Deus te abençoe também!!
Obrigada pelas felicitações à Camila e ao Bruno!
Grande beijo!
Tereza, é tão bom ter esse contato contigo, através de poemas lindos que me remetem ao passado, quando nossos pais ainda estavam aqui conosco... Sinto muita saudade daquele tempo, quando a inocência e pureza da infância prevaleciam... que bom estarmos vivas e sentindo essa emoção!!! Bjs
ExcluirCom certeza, Mônica!
ExcluirTenho muitas fotos daquela época e sempre que vejo, bate a saudade.
Como você disse, a inocência prevalecia... o mundo era outro, bem mais simples.
Emoções compartilhadas são preciosidades que devemos guardar com muito carinho!
Beijo, Paz e Luz!
Tereza, seus poemas transmitem as mais lindas e emocionantes emoções... Você tem o dom de expressar tudo o que sinto!!!! Parabéns!!! Hoje, eu, com três netos, imagine essas emoções em triplo???? Maravilhoso!!!! Deus te abençoe!!!!!!! Beijo, saúde e paz!!! É tudo!!!! Amém!
ResponderExcluirTereza, não consegui colocar meu nome para enviar a mensagem. Meu marido, José Cordeiro, é que aparece para "Comentar como:" OK? Felicidades a sua filha, genro e parabéns!!!!! Sua prima que te ama, Mônica.
ResponderExcluirObrigada Mônica querida, pelas palavras de ternura.
ResponderExcluirQuando escrevo um texto ou uma poesia, parece um filho que acabou de nascer e a sua sensibilidade sempre capta exatamente tudo o que eu sinto quando escrevo!
Beijo grande dessa sua prima que também ama você!