Agora vem chegando Dezembro. Com ele, o Natal, grande norte que o mundo perdeu na últimas décadas de ferocidade mercadológica tecnicista, foi o significado de Jesus Cristo em nossas vidas, que era o centro da boa educação de antigamente. O Messias dos antigos não era apenas um agregador de "tribos" religiosas que se dizem cristãos. Ele era o grande amigo educador e salvador das almas, que nos ensinava o amor, a misericórdia e a poesia de nossa interioridade profunda, ligada diretamente ao pai divino. O Jesus Cristo de antigamente nos ensinava a ser bom e o caminho da integridade. Não era um provedor de "bens concretos", apenas. Com isso, hoje temos uma sociedade doente, fria, ególatra e
perdida, sem compaixão. Gerações de jovens que crescem sem nunca ter ido
numa missa, sem nunca ter contemplado anjos nos vitrais. Uma gente que
não sustenta uma conversa delicada de quinze minutos. O amor pelas
coisas sagradas e pelo próximo são os primeiro passos a serem aprendidos
numa educação séria.
Acreditem, sem o referencial messiânico, raramente o ser
humano sai do padrão da máquina biológica de só pensar em si mesmo, de
ter empatia pelo outro. Cedo ou tarde, o materialismo que não sustenta a
alma, o individualismo destrutivo, leva o indivíduo para uma espécie
qualquer de encruzilhada. Felizes os pais que deixaram aos filhos o amor como
ensinamento e as Igrejas como um referencial de verdadeiro sentido.
Existem uma dezena de corpos de santos que até hoje não se corromperam.
Triste é a vida de quem nunca conta com milagres.
Marcelino Rodriguez é colaborador ocasional do Blog Luiz Domingues 2. Escritor com vasta e consagrada obra literária, lançada no mercado editorial brasileiro, apresenta aqui uma crônica curta a falar sobretudo em valores verdadeiramente crísticos, uma base primordial para o avançar da humanidade, mas bem pouco observada nos dias atuais
Marcelino Rodriguez é colaborador ocasional do Blog Luiz Domingues 2. Escritor com vasta e consagrada obra literária, lançada no mercado editorial brasileiro, apresenta aqui uma crônica curta a falar sobretudo em valores verdadeiramente crísticos, uma base primordial para o avançar da humanidade, mas bem pouco observada nos dias atuais
Não podemos esquecer do Mestre, jamais. Feliz Natal, amigo.
ResponderExcluirExatamente, a mensagem mais límpida. Grato pela reflexão e um Feliz natal, igualmente, amigo Marcelino !
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